Uma demanda há tempos reivindicada pelo setor fumageiro foi atendida ontem. Em rara oportunidade, líderes de entidades ligadas à cadeia produtiva do tabaco puderam participar de reunião aberta da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), nas dependências do Ministério da Saúde, em Brasília.
O evento é considerado preparatório à 7ª Conferência das Partes (COP 7) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, prevista para 2016. Após muita pressão nos anos anteriores, desta vez os integrantes do setor fumageiro foram ouvidos pelo governo federal e representantes da saúde. Puderam se manifestar e expor os anseios e as dificuldades enfrentadas na produção do tabaco. “É importante que essas reuniões aconteçam com antecedência e não em cima do que o governo vai levar (para a COP)”, analisou o vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marco Dornelles.
Ao falar sobre a diversificação no campo, Dornelles citou as ações desenvolvidas pela Afubra, incluindo o projeto Verde é Vida e a gestão do Arranjo Produtivo Local (APL) do Vale do Rio Pardo, que envolve agroindústrias familiares. “O produtor de tabaco também é agricultor familiar e produtor de alimento. Trabalha em outras culturas que também têm renda”, ressaltou. Secretário executivo da Afubra e consultor da Câmara Setorial do Tabaco, Romeu Schneider lembrou que a diversificação é necessária, mas ressaltou que o processo inclui – e não exclui – o cultivo do fumo. Além disso, lembrou que, para novas culturas, é preciso a garantia de que haverá mercado para a comercialização.
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