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Setor do tabaco projeta safra 2022-2023 com otimismo

Propriedade da família Bierhals, onde ocorreu o ato de ontem, é um modelo em quesitos como diversificação e organização

A colheita do tabaco no Rio Grande do Sul foi aberta oficialmente na tarde dessa terça-feira, 6, em uma cerimônia na localidade de Campos Quevedo, no interior de São Lourenço do Sul. Estiveram presentes diversas autoridades políticas da região e do Estado e também representantes da cadeia produtiva do tabaco. Apesar de alguns problemas climáticos, a avaliação geral dos especialistas é de que a safra será satisfatória no que diz respeito à colheita.

Durante o evento, também foi realizada a assinatura de renovação do convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do Tabaco que tem como objetivo incentivar a diversificação e a otimização dos recursos das propriedades rurais. Promovido pelo SindiTabaco e empresas associadas, o programa é realizado desde 1985, nos três estados da Região Sul do Brasil. Na última safra, o programa rendeu R$ 779 milhões aos produtores de tabaco participantes, sendo R$ 344 milhões somente no Rio Grande do Sul.

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Clima trouxe dificuldades, mas perspectivas são otimistas

Mesmo com dificuldades impostas pelo clima, como o excesso de chuva em alguns locais de Santa Catarina e Paraná ou a falta de calor e baixa umidade no Rio Grande do Sul, o entendimento é de que esta será uma safra satisfatória para todos os envolvidos. “Nossa firme convicção é de mais uma safra de bons preços. Não vou dizer que teremos os 61% de aumento, como foi de 2020/2021 para 2021/2022, porque nenhum assalariado obteve o retorno que nós tivemos com o tabaco”, afirma o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner.

Ele diz que os problemas registrados foram localizados e, dada a extensão das áreas produtivas na região Sul, é necessário analisar o todo para avaliar a safra. “São diversas microrregiões, com climas muito diferentes, e isso nos traz médias de peso e produtividade muito boas.” Nas regiões onde a falta de calor atrasou o desenvolvimento das plantas, segundo ele, o que se percebe são pés de tabaco com menos folhas, mas com mais peso e menor perda de massa durante a cura. “Ainda estamos indo a campo verificar essa situação. Talvez não tenhamos uma produtividade tão alta, mas a qualidade, que é o mais importante, será bem melhor.”

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Na mesma linha, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke enfatiza que o quadro geral indica normalidade, com alguns pontos de atenção. “Esperamos que daqui para frente o clima colabore. Tivemos um pequeno incremento de área, e a expectativa é por uma safra normal e equilibrada para as necessidades brasileiras.”

O presidente do SindiTabaco reforça que algumas empresas devem começar a comprar o tabaco neste mês, mas a maioria vai adquirir somente em janeiro. “Eu diria que esse é o normal. No ano passado, quando tivemos compras a partir de novembro, é que foi a exceção.” Lembrou ainda que neste momento a questão logística está mais otimizada em relação ao ano anterior, por isso as exportações devem ser facilitadas.

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