Embora a franquia Cinquenta Tons de Cinza tenha escancarado para o mundo as práticas BDSM, ainda existem muitos mitos que envolvem esse universo. Sim, é verdade que algumas ações são violentas e até mesmo perigosas. Mas o que pouca gente realmente sabe é que nem todas, necessariamente, causam dor.
Especialistas já comprovaram que o sexo começa na mente, por isso, uma das principais ações do sadomasoquismo é o jogo psicológico de dominação e submissão. A autora Lani Queiroz, best-seller de livros eróticos na Amazon, em seu novo romance, Princesa da Inocência, explora o BDSM e separou sete práticas que não envolvem nenhum tipo de dor.
Essa prática é um tipo de imobilização. O parceiro priva ou prejudica um dos sentidos do outro com o uso de vendas, máscaras, mordaças ou fones de ouvidos. A intenção é que o submisso, ao ter um ou mais sentidos prejudicados, fique ainda mais sensível aos estímulos do dominador. Aposto que muita gente praticava esse tipo de BDSM e nem sabia, né?!
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Enquanto a privação sensorial prejudica um ou mais sentidos do parceiro ou parceira, a imobilização impede a movimento do outro. Seja com a batida gravata, cordas, correntes ou algemas, essa prática permite que o dominador tenha 100% de controle sobre o dominado, possibilitando que ele faça ou não brincadeiras eróticas com a pessoa imobilizada.
Não dizer determinadas palavras, usar adereços ou um tipo de coleira que indique que a pessoa “pertence” a alguém, não usar um determinado tipo de roupa. Esses são alguns exemplos de regras que o dominador ou dominadora pode estabelecer ao submisso. Lembrando que tudo deve ser consensual, de comum acordo entre as partes para que a experiência seja prazerosa, ok?!
Essa prática consiste no casal encarnar personagens e interpretar situações que levem a excitação. Médico e enfermeira, chefe e funcionário, bombeiro e mocinha em perigo. Deixe a imaginação fluir e aproveite o momento.
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Pode até parecer um pouco estranho, mas o “tickling”, como é conhecida no vocabulário sadomasoquista, é um tipo de castigo. A “tortura” é aplicada ao dominado, geralmente imobilizado, para testar a resistência do outro aos arrepios.
Essa prática também pode servir como um tipo de castigo para a pessoa submissa, também geralmente feita enquanto o outro está imobilizado. O dominador ou dominadora deve ter total atenção e conhecer o corpo do parceiro para saber quando esse está chegando ao ápice do prazer. Basicamente, é preciso provocar o máximo de tesão possível e quando perceber que o dominado está quase gozando, é hora de simplesmente parar tudo!
Essa é uma prática muito comum entre os praticantes de BDSM, por isso, em muitos jogos sexuais, os pés são muito utilizados. Eles podem estar descalços ou calçados com sandálias, botas de couro, salto agulha. A prática também consiste na adoração do membro, o dominado pode ajoelhar e beijar cada dedo ou massageá-los.
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