O ano que terminou foi marcado por dois momentos importantes. Os primeiros meses de 2023 foram afetados pelo fenômeno La Niña. Com o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, houve menos chuva na região. A partir do meio do ano, o Vale do Rio Pardo começou a sentir os reflexos do El Niño. Com o aquecimento na área central do Pacífico, as chuvas se tornam mais abundantes e frequentes.
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Em Santa Cruz, a precipitação foi menor do que a média histórica esperada nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e agosto. Já maio, junho, julho, setembro, novembro e dezembro apresentaram volumes superiores. O período com menor instabilidade foi janeiro que teve apenas 37 milímetros no município. Já a maior precipitação foi em setembro, com 568 milímetros. Isso significa 568 litros por metro quadrado de solo. Esse foi o maior volume de chuva desde que começaram as medições diárias das condições do tempo em Santa Cruz, em 1914. No acumulado dos últimos 12 meses, foram 2.337 milímetros de precipitação, 650 a mais do que o esperado.
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Em 2023, a menor temperatura do município foi de 1 grau e 2 décimos, em 13 de junho, no Bairro Arroio Grande. Na região, a menor marca ocorreu em Venâncio Aires que teve 7 décimos abaixo de zero no dia 8 de agosto, na localidade de 17 de Junho. Já a maior temperatura foi no dia 17 de dezembro, com 41 graus e 9 décimos, também no Arroio Grande. Essa, inclusive, foi a maior para dezembro em 109 anos de medições em Santa Cruz. Ela só não chegou a superar a máxima histórica, registrada em 17 de fevereiro de 1929 quando a antiga estação do Ministério da Agricultura, instalada próximo do Parque da Oktoberfest, apontou 42 graus e 3 décimos.
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