A sessão da Câmara de Santa Cruz foi marcada por novos embates entre governistas e oposicionistas. Os ânimos começaram a se acirrar na semana passada, quando a bancada do PTB negou acordo para votação em regime de urgência de projetos do governo, incluindo dois que autorizavam pavimentações em sistema de parceria, sob alegação de que o Regimento Interno prevê que projetos devem tramitar por três semanas antes da votação.
Nessa segunda-feira, 19, irritados com críticas do líder de governo Henrique Hermany (PP), os petebistas retomaram o debate. Serginho Moraes afirmou que as votações não aconteceram por “incompetência do governo”. Já Nicole Weber acusou o governo de “construir maioria por meio de acordo de cargos” e criticou o que chamou de “agressividade” de Henrique. “Se lá no Palacinho deixaram você agir como prefeito, aqui não é o lugar”, disparou.
Os oposicionistas ainda decidiram não dar acordo novamente para votação dos projetos, bem como para outro, que autorizava a destinação de R$ 5,4 milhões para obras de recapeamento, sob argumento de que o texto não especificava quais ruas seriam contempladas. “Quem tem rua calçada pode esperar uma semana mais. Mas o morador que come poeira tem pressa”, criticou Henrique. O líder anunciou também que as matérias serão votadas em sessão extraordinária esta semana.
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Outros vereadores reagiram à acusação de “acordo de cargos”. “Ninguém colocou cabresto em mim. E nem vai colocar”, afirmou Bruno Faller (PDT).
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