A sequência de casos de falta de água em várias regiões de Santa Cruz do Sul entre o fim de semana e segunda-feira, 18, levou a uma nova enxurrada de críticas de vereadores, tanto de oposição quanto de situação, à atuação da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na sessão virtual de segunda-feira 18.
Alguns parlamentares, inclusive, cobraram que a Prefeitura volte a multar a estatal. Mathias Bertram (PTB) disse que situações como essa, de residências permanecerem com torneiras secas por mais de 24 horas, não podem ser toleradas. “Não é possível que uma empresa deste porte, que arrecada tanto dinheiro aqui, não consiga fazer investimentos básicos”, criticou. Na mesma linha, Zé Abreu (PTB) disse que a comunidade “está cansada de pagar o pato”. Já Ari Thessing (Cidadania) chegou a dizer que as pessoas responsáveis pela indicação da gerência da unidade local da companhia sejam cobradas pela situação.
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Luís Ruas (PSD) também pediu nova penalidade à Corsan. O parlamentar ainda solicitou que a empresa abra um canal de diálogo com a Câmara e pediu mais ação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados (Agerst) – que, segundo ele, “está muito devagar”.
Em tom semelhante, Carlão Smidt (PSDB) disse que é preciso “uma postura firme” com a companhia. “Não se trata câncer com Melhoral”, ironizou. Carlão disse ainda que a falta de água virou “rotina” no município. “Faltar água na casa das pessoas é praticamente diário. É um caos. Reflexo de um sistema velho, arcaico, ultrapassado”, disparou.
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