Após a confusão na Câmara de Vereadores nessa segunda-feira, 27, uma das líderes do movimento, Mirian Queli Kiefer, afirmou que as manifestações vão continuar. O objetivo é que a lei dos vales seja revogada ou que o governo ao menos esclareça como será a aplicação da norma, o que, segundo ela, ainda gera muita insegurança. “Assim como esse assunto caiu no colo dos vereadores, queremos que o processo agora volte, para que tenha uma manifestação do governo”, afirmou.
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Conforme Mirian, diante do silêncio do Palacinho, a estratégia do grupo é inviabilizar as votações na Câmara. “Nossa ideia nunca foi parar o município, mas passado um mês, ainda não tivemos as cartas na mesa, então os projetos não vão ser votados.” Mirian também negou que os vereadores estejam sendo alvo de ofensas e disse que as manifestações ocorrem “de forma ordeira e organizada”, e sem influência dos sindicatos.
Sobre as críticas de Hermany, ela disse lamentar o voto do progressista, favorável ao projeto – já que foi ele, enquanto prefeito, quem instituiu os vales para os servidores. “Para nós, ele sempre foi um grande político e um grande gestor. Ele não imagina a ferida que nos causou.”
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