O funcionalismo público estadual aprovou a greve unificada por três dias em assembleia na tarde desta terça-feira, 18, no Largo Glênio Perez, em Porto Alegre. Após a reunião, as 30 mil pessoas que estiveram presentes no local, segundo dados da Brigada Militar, seguiram para o Palário Piratini. Um grupo de servidores forçou a entrada da Assembleia e ocupou as galerias do prédio. A Coordenação do movimento deve entregar um ofício para o deputado Edson Brum (PMDB), presidente da Casa. No documento há um pedido para que todos os projetos de lei que vão contra aos direitos dos servidores sejam rejeitados.

Irão parar as atividades 40 categorias. Trata-se de uma forma de protesto por conta do parcelamento dos salários do mês de julho, anunciado pelo governo no final do mês passado, mas que foi quitado 11 dias depois. A greve dos funcionários públicos inicia nesta quarta-feira, 19, e segue até sexta-feira, 21. Os servidores também decidiram que, caso ocorra um novo atraso nos salários no dia 31 deste mês, uma nova paralisação, desta vez de quatro dias, será realizada no dia 1º de setembro.

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