Os servidores do Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul pretendem paralisar as atividades nesta terça-feira, 7. Das 8 às 12 horas, todas as equipes entrarão em operação-padrão. Apenas os serviços essenciais serão realizados, como explica a presidente do Sindicato dos Servidores do Instituto Geral de Perícias (Sindiperícias), Carla Jung. “Vamos ter uma paralisação de quatro horas de todos os serviços do Departamento Médico-Legal (DML). Durante o período, não serão realizadas necropsias e perícias de lesão”, informa. “No entanto, não deixaremos de atender. Cumpriremos os 30% determinados em lei, sendo preservados os serviços de levantamento de local de crime e recolhimento de corpos em vias.”
Todas as unidades regionais do IGP estarão em operação–padrão no período da manhã, inclusive a de Santa Cruz do Sul, que presta atendimento a 77 municípios, dentre eles Vera Cruz, Venâncio Aires, Rio Pardo, Candelária e Encruzilhada do Sul. A paralisação, de acordo com Carla Jung, é para manifestar a indignação com os projetos encaminhados pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa, dentre eles o que trata do subsídio dos servidores vinculados ao IGP. “Queremos respeito. Estamos em uma situação que fica muito aquém dos nossos pares da segurança pública, como Polícia Civil, Brigada Militar e Susepe”, diz. “O IGP ainda não tem o complemento do risco de vida. Queremos um tratamento igual para quem faz parte da segurança pública.”
Em Porto alegre, no mesmo dia, um ato deverá ser realizado durante a manhã, na frente do Departamento Médico-Legal (DML). Ao longo do mês de janeiro, novas mobilizações deverão ser realizadas.
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