A paralisação das categorias da segurança pública teve sequência nesta quinta-feira, 31, com um ato em frente ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, no Bairro Faxinal do Menino Deus. Trata-se do movimento “Dias do Diálogo da Segurança Pública”, encabeçado pelo UGEIRM/Sindicato, entidade que representa os agentes de polícia do Rio Grande do Sul – escrivães, inspetores e investigadores. Cerca de 30 agentes penitenciários e policiais civis protestaram em frente à casa prisional
A primeira etapa da mobilização foi realizada nessa terça-feira, 29. O comissário Orlando Brito de Campos Júnior, representante na região do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm) conversou com a Rádio Gazeta 107,9 FM, e relatou que o percentual de 6%, índice de reajuste proposto pelo governador Eduardo Leite, é considerado baixo pela categoria. Esse é um dos projetos encaminhados pelo Piratini à Assembleia Legislativa.
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Conforme o representante do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs), Éder de Pablo, o objetivo é realizar a manifestação sem prejudicar o atendimento à população. “O serviço continua, estamos todos unidos nessa árdua e difícil situação que o governo sempre nos coloca. As últimas administrações estaduais conseguiram destruir a máquina pública e nós estamos mobilizados reivindicando melhorias salariais”, disse o funcionário do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.
Na próxima segunda-feira, 4, haverá uma reunião entre servidores e governo do Estado. “Nós temos um indicativo de 27,5% de defasagem do nosso salário. Na metade do ano, possivelmente, o governo vai aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, o que significa pelo menos dez anos sem reajuste adicionados aos quatro anos que estamos sem reajuste, no caso das categorias de policiais civis e agentes penitenciários. Podemos chegar a 18 anos sem reajuste salarial”, finalizou.
Em Rio Pardo, a Delegacia de Polícia Civil também se mobilizou. “Estamos realizando a paralisação novamente, aguardando que o governo repense o que foi oferecido e mude a proposta desses irrisórios 6% oferecidos. Mantivemos o atendimento de ocorrências considerados urgentes, como violência doméstica, homicídios, fatos ocorrendo crianças, adolescente e idosos, e outras de vulto. As demais, permanecemos em diálogo com a comunidade, explicando os motivos da nossa paralisação”, salientou o comissário da Polícia Civil de Rio Pardo, Alessandro Lorenzoni Simões.
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* Colaboraram os jornalistas Leandro Porto e Cristiano Silva
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