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Servidores da Polícia Civil vão paralisar atividades nesta terça; saiba como fica o atendimento na região

O UGEIRM/Sindicato, entidade sindical que representa os agentes de polícia do Rio Grande do Sul – escrivães, inspetores e investigadores -, anunciou paralisação da categoria para esta terça, 29, e para quinta-feira, 31. O movimento das categorias da segurança pública está sendo chamada de “Dias do Diálogo da Segurança Pública” e é contra os mais de três anos sem reposição salarial dos profissionais da área. Em alguns casos, como dos servidores do IGP, esse período chega a quase sete anos sem reajustes salariais.

Os servidores de cada órgão vão paralisar as atividades para conversar com as pessoas e a imprensa, explicando o que está acontecendo nos seus locais de trabalho. As manifestações serão realizadas em frente às delegacias, tanto no interior quanto na região metropolitana. Da mesma forma, haverá concentração durante todo o dia, em frente ao Palácio Piratini. As entidades de classe também deverão se dirigir à Assembleia Legislativa para buscar apoio dos parlamentares.

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Conforme o presidente da UGEIRM/Sindicato, Isaac Ortiz, que falou à Rádio Gazeta 107,9 FM, na manhã desta segunda-feira, 28, uma das razões que motiva a paralisação é que, em dois anos de pandemia, os servidores de saúde e da segurança pública foram os únicos a atender normalmente a população sem serem devidamente recompensados por isso. “Diminuímos os índices de criminalidade. Perdemos colegas até a chegada da vacina. O governo não olhou para a nossa categoria. Queremos conversar com o governador sobre o reajuste da categoria”, ressaltou.

Atendimento à população

Serão mantidos os atendimentos de ocorrências de repercussão, crimes graves, atendimentos de prisões em flagrante, atendimento de locais de crimes, liberação de corpos e movimentações urgentes no sistema prisional. “O Governo não nos recebe, não nos ouve. É um silêncio ensurdecedor do governo com a segurança pública, um descaso assustador. Não queremos prejudicar a população, queremos alertar sobre a possibilidade de a segurança pública entrar em colapso nos próximos anos”, finalizou o presidente do UGEIRM/Sindicato.

Também, conforme o comissário Orlando Brito de Campos Júnior, representante na região do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm), as delegacias de polícia da região irão manter seu atendimento normal, mesmo em ocorrências menores. Apenas, algumas diligências internas, tais como marcação de depoimentos, serão evitados. “Sobre as ocorrências menos graves, o que faremos é orientar a população que, havendo necessidade, proceda ao registro via delegacia on-line. Mas, se a pessoa tiver interesse em fazer o registro presencialmente na delegacia, será atendido normalmente”, comentou.

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* Colaboraram os jornalistas Ronaldo Falkenback e Cristiano Silva

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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