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Servidores aceitam proposta da Prefeitura, mas mantém reivindicações; entenda

Servidores do quadro geral e do magistério estiveram na Praça da Bandeira. No cômputo dos dois momentos, houve aprovação

O Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum) e o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom) realizaram nova assembleia conjunta nessa quinta-feira, 14, na Praça da Bandeira. Os servidores aceitaram a proposta de reajuste apresentada pela prefeita Helena Hermany na segunda-feira.

A assembleia teve dois momentos de votação – um pela manhã e outro à tarde. No primeiro, os servidores aprovaram o índice de reajuste e os demais itens oferecidos pelo Executivo. À tarde, em nota, as duas entidades explicaram que, num primeiro momento, a proposta havia sido rejeitada, mas essa decisão foi reconsiderada na sequência.

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À tarde, com menos funcionários, houve nova rodada de discussão. Na votação da proposta do Município, o “não” teve mais votos. “Mesmo assim, no cômputo geral das duas assembleias, um número maior de pessoas votou ‘sim’”, esclareceu a nota dos sindicatos. Na mesma manifestação, as entidades reforçaram que as categorias se manterão unidas para “buscar todos os demais itens da pauta de reivindicações que, por ora, não foram aceitos pelo governo municipal”.

Professores inconformados

“O magistério de Santa Cruz do Sul está revoltadíssimo.” Assim se manifestou o vice-presidente do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom), Eduardo Barreto. Ele se referia à entrevista dada pela prefeita Helena Hermany à Rádio Gazeta 107,9 FM, em que anunciou a intenção de realizar concurso público para a área e que os profissionais da Educação teriam remuneração de quase R$ 7 mil para o contrato de 40 horas.

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“Há revolta, porque não condiz com a realidade. Passa a ideia de que somos ingratos, mas nosso salário, além de defasado, não condiz com o trabalho”, destacou Barreto. Ele apresentou planilha de cargos e salários do magistério mostrando que, para chegar aos R$ 7 mil, é preciso estar na Classe F e nível 5, que diz ser o final de carreira.

“Causa espanto, porque falamos com ela [Helena Hermany]e explicamos a defasagem e também que muitos estão indo para outros municípios, que têm orçamento menor, porque aqui o salário é menor.” Barreto lamentou ainda a tentativa, sem sucesso, de conversa com a prefeita ontem.

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