Hospital Santa Cruz (HSC) disponibiliza aos pacientes internados a possibilidade de atendimento fonoaudiológico há três anos. O serviço abrange todas as unidades do Hospital, com maior demanda na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), com estímulos orais em bebês prematuros.
A fonoaudiologia ajuda a prevenir, evitar ou minimizar complicações clínicas da disfagia como desnutrição, desidratação, broncoaspiração, infecções pulmonares, entre outras. No HSC, além de realizar ou encaminhar o teste da orelhinha nos bebês recém-nascidos, a profissional atua no acompanhamento, na avaliação e na estimulação de crianças com dificuldades de sucção ou amamentação. Também participa da avaliação e tratamento da disfagia (dificuldade de deglutição) em crianças e adultos.
Atualmente esse atendimento é realizado no Hospital pela fonoaudióloga Isabel Cristina Berger, graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) com residência em Gestão e Atenção Hospitalar pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Segundo ela, ao longo destes três anos de atuação no HSC a demanda foi aumentando e, hoje, são realizados cerca de 450 atendimentos mensais.
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“Grande parte destes atendimentos é de pacientes com disfagia”, ressalta a fonoaudióloga. Nesses casos, após solicitação do médico responsável é realizada a avaliação e, junto à equipe multiprofissional (nutrição, enfermagem e medicina), são definidos o tipo de dieta, a via de alimentação e a consistência dos alimentos que serão servidos ao paciente.
Em alguns casos, complementa Isabel, são trabalhados também os aspectos cognitivos, de linguagem, de voz e motricidade orofacial do paciente, como por exemplo, aqueles com acometimentos neurológicos (AVC, TCE, entre outros). “Eu acompanho toda a evolução do paciente até a alta hospitalar”, explica Isabel. “A frequência e duração de cada atendimento variam em cada caso”, acrescenta. Estudos apontam que a atuação de um fonoaudiólogo contribui para uma reabilitação mais rápida do paciente, o que também agiliza a alta hospitalar e reduz custos.
Por fim, a fonoaudióloga conta que se sente realizada com o seu trabalho. “É gratificante acompanhar a evolução dos pacientes, especialmente dos bebês prematuros, nos quais o progresso é mais evidente após poucos atendimentos”, completa.
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