A sequência de furtos, arrombamentos e depredações na sede da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) vem chamando a atenção e preocupando a comunidade escolar. O último crime, registrado na quinta-feira, no feriado de Corpus Christi, causou grande prejuízo. Criminosos acessaram o local durante a madrugada e depredaram acessos e salas.
Eles levaram um extintor de incêndio, um condensador de ar-condicionado de 15 mil BTUs da secretaria, um ar split completo de 12 mil BTUs da sala 2 e um condensador de ar-condicionado de 12 mil BTUs da sala 1, além de um freezer, seis estabilizadores de computadores e duas rodas de uma carreta agrícola. Em buscas pela região na mesma manhã, nas imediações da BR-471, funcionários encontraram os itens próximo de um homem, em um reboque. O suspeito conseguiu fugir, mas parte do material furtado acabou recuperada. No entanto, todo o dano causado no patrimônio é incalculável.
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A única instituição de ensino superior pública do município já havia sido alvo de um furto mediante arrombamento em abril. Na madrugada do dia 7, um domingo, um ladrão arrombou o acesso ao estabelecimento de ensino, que fica na Avenida Independência, Bairro Renascença. O criminoso furtou um micro-ondas, uma máquina de cortar grama, botijões de gás e outras ferramentas. Os objetos estavam em um depósito trancado. O crime foi constatado apenas na manhã de segunda-feira, 8 de abril, quando um funcionário constatou a situação e chamou a Brigada Militar.
Com cerca de 200 alunos matriculados, a Uergs funciona desde 2001 no município e ocupa a antiga Escola Estadual Murilo Braga de Carvalho, que encerrou as atividades em 2007. Oferece cursos de graduação em Agroecologia e Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, além de duas especializações. Após anos de impasse com o Estado, o terreno onde fica o prédio teve a posse retomada pelo governo municipal em junho de 2021. A área total é de 430 mil metros quadrados.
Para um funcionário da Uergs, que prefere manter seu nome em sigilo, a incidência de crimes ocorre principalmente após a revogação da cessão de uso do local. Com isso, os policiais militares residentes foram retirados do terreno – fato que era visto pela comunidade acadêmica como uma forma de garantir segurança – e as moradias foram desativadas. Os casos foram registrados na delegacia e estão sendo investigados.
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