Em 2002, o escritor gaúcho Sergio Faraco, natural de Alegrete e radicado em Porto Alegre, lançou um livro de tom memorial que fez amplo sucesso. Em “Lágrimas na chuva” ele narrava as suas malogradas experiências de uma temporada em Moscou. Em 1963, há mais de 60 anos, sendo um jovem, membro do Partido Comunista Brasileiro, fora até lá para aprofundar seus conhecimentos a convite do Partido Comunista da União Soviética. No entanto, indispôs-se com lideranças e acabou preso em isolamento no Hospital do Kremlin. Até finalmente ser enviado de volta para o Brasil, em 1965.
Mais de duas décadas depois de ter colocado no papel essa experiência de seu tempo de juventude, ele agora lança um livro que conta uma espécie de continuação desse enredo. Digno é o cordeiro sai pela L&PM, em 117 páginas, a R$ 54,90.
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Ocorre que ele voltou ao Brasil em pleno período do regime militar, instaurado em 1964. Mal chegara em sua terra, alguém o denuncia às autoridades como elemento suspeito por ter acabado de voltar da União Soviética. E começou, então, uma nova perseguição. Faraco foi preso pela Interpol em Porto Alegre, num sobrado da Rua Duque de Caxias, e teve de suportar, a exemplo do que antes ocorrera em Moscou, novas agruras.
Esta nova obra dá continuidade à produção de Faraco depois de alguns anos sem ter publicado. O lançamento antecede a Feira do Livro de Porto Alegre de 2024, da qual ele é o patrono. Deve ser uma das grandes sensações literárias da reta final de ano no Estado e no País.
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