Antes da suspensão dos trabalhos na Câmara de Santa Cruz do Sul nesta segunda-feira, 11, em função da falta de luz, os vereadores Henrique Hermany (Progressistas) e Serginho Moraes (PTB) trocaram provocações na sessão. Começou quando Henrique subiu à tribuna para responder uma manifestação da semana passada do ex-deputado federal Sérgio Moraes, pai de Serginho, na qual questionou o financiamento de R$ 200 milhões que a Prefeitura vai assinar com a Caixa Econômica Federal para viabilizar obras como a duplicação do trecho urbano da BR-471.
Na ocasião, Sérgio afirmou que se trata de um empréstimo caro e criticou a municipalização da 471, ocorrida durante o governo Telmo Kirst. Henrique, mostrou reportagens da década de 1990 em que Sérgio, enquanto prefeito, cobrava a duplicação e cogitava, inclusive, assumir a responsabilidade pela rodovia, em função dos frequentes acidentes. Lembrou ainda que, quando a municipalização foi autorizada pela Câmara, a medida teve o apoio dos vereadores do PTB.
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Serginho pediu a palavra minutos depois e projetou uma postagem de Henrique de 2019, em que chamava um financiamento de R$ 60 milhões encaminhado pela Prefeitura de “papagaio”. Disse ainda que as manifestações feitas pelo pai no passado eram com a intenção de cobrar os governos federal e estadual e que os vereadores do PTB que aprovaram a municipalização depois migraram para o grupo adversário. Cobrou ainda o fato de Henrique não ter comentado os “R$ 300 milhões de juros que vão ser pagos” pelo empréstimo atual. “Teu discurso é completamente incoerente”, disparou.
Henrique ainda se manifestou mais uma vez e subiu o tom contra o colega. Alegou que era contra o empréstimo de 2019 por conta da finalidade, diferente do atual, que irá bancar obras importantes de infraestrutura. Repetiu também que, desde a década de 1990, a Prefeitura já contratou mais de 30 financiamentos e todos foram pagos em dia e acusou a oposição de votar “contra a comunidade”. “Entendo a preocupação da família Moraes. Vocês estão em plena campanha e querem fazer confusão para evitar o que, na minha opinião, é inevitável”, disse.
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Serginho chegou a pedir direito de resposta, mas o presidente Rodrigo Rabuske (PTB) negou, alegando que não houve ofensa pessoal. As discussões acontecem em dois momentos: o primeiro inicia em 59:20 e termina em 01:09:44; e o segundo começa em 02:14:04 e termina em 02:28:33. Assista:
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