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Serasa orienta consumidor a não cair no “golpe do contato quente”; entenda

Se alguém oferecer vantagens como retirar as pendências do CPF na Serasa e aumentar o score não tenha dúvidas: é o “Golpe do Contato Quente”. Para enganar os consumidores, os criminosos usam páginas na internet que nada têm a ver com a área de finanças, como lojas ou mercados. Depois de convencerem as vítimas, enviam boletos de cobrança pelo serviço que fingem ter realizado. Ao receber o dinheiro, os estelionatários somem sem deixar rastros.

Geralmente, o criminoso faz algum comentário dizendo que conhece alguém na Serasa capaz de tirar as pendências. Durante a conversa, oferece o contato. Esse outro golpista dá o preço pelos serviços e manda um boleto. A fatura paga, no entanto, vai para a conta pessoal do golpista. Outro método usado pelos fraudadores do Contato Quente é vender o Manual do Score, documento que a Serasa disponibiliza gratuitamente em seu site para todos os usuários interessados em consultá-lo.

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Levantamento da Serasa aponta que entre maio e junho deste ano houve aumento de 190% nas menções de “Contato Quente na Serasa” na internet. Desde setembro de 2020, a empresa conseguiu que as plataformas de redes sociais retirassem do ar 1.585 páginas na internet que aplicavam esse tipo de golpe com o uso indevido do nome da Serasa. Somente de janeiro a julho deste ano foram eliminadas 291 páginas criadas por golpistas. Em contato permanente com os administradores da Meta (Facebook e Instagram), a Serasa tenta desestimular a criação de páginas fakes, mas como os estelionatários costumam ser ágeis na produção de fraudes a empresa recomenda atenção redobrada do público.

Fique atento

  • Eventuais pendências de débito junto à Serasa só podem ser retiradas após o pagamento da dívida ao credor e não há cobrança alguma de taxa para isso;
  • O aumento da pontuação do Serasa Score depende de uma metodologia técnica que analisa o histórico e o atual comportamento financeiro do usuário. Não há possibilidade de a pontuação ser manipulada.
  • Os golpistas usam páginas de assuntos aleatórios nas redes sociais, sem relação alguma com finanças, para atrair mais facilmente as vítimas.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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