Dias atrás estava lembrando da minha infância. Como sempre ouvi muito o “eu te amo” da minha mãe, aprendi desde cedo a retribuir e falar inúmeras vezes durante o dia. Mas o que eu mais gostava era tentar medir o tamanho do amor que sentia por ela. Por exemplo, abria meus braços o máximo que conseguia para dizer que eu amava ela um “tantão” assim ou falava “mãe, eu te amo ao infinito e além”, algo que nos marcou e falamos uma para outra até hoje.

Naquela época o maior amor que eu poderia sentir era o que eu sentia por ela, nunca tinha imaginado que existia amor maior, até eu me tornar mãe…

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No dia 12 de dezembro de 2022, minha filha Alice nasceu e eu renasci. Essa é uma das frases mais clichês que as mães usam, mas uma das mais verdadeiras. Faltam palavras para mensurar o tamanho do amor que senti naquele dia, algo magnífico que ficará para sempre como minha melhor lembrança. É o maior amor do mundo!

Jamais imaginei que ele aumentaria a cada nascer do sol, quando o meu despertador preferido começa a resmungar e no abrir dos meus olhos, lá está ela, a menina mais linda do universo com um sorriso encantador no rosto.

A minha mãe sempre dizia: “só quando tu for mãe vai entender, é o maior amor do mundo”, e ela sempre esteve certa! Minha filha, eu tenho tanto orgulho de ti, tua evolução é tão linda e maravilhosa que me emociono, tu é especial e única.

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No sábado que antecedeu o Dia das Mães, ganhei meu primeiro beijo da Lica, o melhor do mundo e todo babado. Foi de uma emoção tão grande que chorei e gritei de felicidade. Eu sempre dei muitos beijos nela e ela ama e dá risada, agora quem fica toda boba com os beijos dela sou eu. É incrível o que um bebê tão pequeno pode fazer conosco. São tantas mudanças na vida, mas principalmente a mudança para uma pessoa melhor. Começamos a dar valor para o que realmente importa e aproveitar cada segundo.

Lili já está com 5 meses. Às vezes sinto falta da minha pequena RN, porque tudo passou rápido, mas conseguimos aproveitar e curtir todas as fases até aqui. Ela é muito esperta, inteligente e linda.
Ama brincar com seus brinquedos, conversar, dar beijos, carinhos, banhos no chuveiro, passear no carrinho de bebê. Como toda criança, ela ama uma bagunça e eu amo ser a mãe dela! É a tarefa mais difícil que já executei e a melhor que um dia poderia imaginar!

Maternidade é estranha. Por exemplo, minhas comemorações agora são uma fralda cheia, acordar de madrugada porque ela quis mamar mais no peito, uma golfada pós-mama porque é sinal de que está bem “cheia”, entre tantas outras coisas que só quem é mãe vai entender.

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A cobrança da mãe é grande. Nada nunca está bom e tudo que a gente fizer não será o suficiente para nossos filhos, porque eles merecem o melhor. Ah, mãe, se eu soubesse disso antes, tanta coisa teria sido diferente. Obrigada por sempre me dar o teu melhor e ser a melhor mãe e avó do mundo. Não existem palavras para agradecer tudo que está fazendo pela minha filha, eu te amo ao infinito e além. (Para a minha mãezinha).

Entre tantos momentos e aprendizagens nesses 5 meses, só posso dizer uma coisa, tenham filhos!
Sabe aquela velha frase que as mães “amam” ouvir: “mas é a cara do pai”, pois bem, carreguei nove meses, foram 27 horas em trabalho de parto para fazer cesárea e saiu a cara do pai. Já vi bebês parecidos com o pai, mas a Alice se supera. E amo isso, ver essa minipessoa, superparecida com o meu amor. Somos apaixonadas por esse papai, que cuida de nós com tanto amor e carinho.

Após vários meses em casa vivendo 24 horas por dia com a Alice, a licença-maternidade chegou ao fim. Estamos nos acostumando com esse tempo longe uma da outra. O coração da mamãe fica apertado, mas tudo está indo bem.

Agora passo o dia contando literalmente os minutos para reencontrar a minha vida e ficar no abraço dela até a hora de voltar pro trabalho. Só para deixar registrado: “filha, você foi a melhor coisa que já aconteceu comigo, obrigada por ter me escolhido, eu te amo para sempre e além da vida e amo ser sua mãe!”

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