Para os motoristas e cobradores de ônibus urbanos em Santa Cruz do Sul o trabalho tem representado um momento de tensão. Em uma semana, cinco coletivos da mesma empresa foram alvo de assaltantes. Nem mesmo a bilhetagem eletrônica, com uso de cartões magnéticos, e as câmeras de segurança tem intimidado a ação dos bandidos. No ataque ocorrido na madrugada de ontem o ladrão fugiu levando R$ 20,00. As ações costumam ser rápidas, mas o que mais preocupa são as agressões. Em um dos registros, o motorista foi ferido com uma facada.
“O maior problema é a integridade física. Tu sai para trabalhar já com medo. Tem gente pensando até em pedir demissão”, afirma o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Urbano (Sindiurbanos), Adriano Sperb Castagnino. Mesmo com os baixos valores em circulação dentro dos coletivos, já que 75% dos passageiros usa o cartão, os roubos seguem ocorrendo. “Não tem muito fluxo de dinheiro. E nem isso adianta. Os trabalhadores estão com medo. Ficam pensando quem será o próximo. E não tem como se proteger”.
O sindicalista lembra ainda que os ataques não vem acontecendo em um ponto específico, mas nos horários da noite ou da madrugada. Segundo Castagnino, o sindicato poderá estudar a adoção de alternativas, como mudança de itinerário em determinados horários, mas isso precisará ser discutido com a categoria. “Se continuar assim, vamos ter que adotar alguma medida pra proteger a categoria”. Os cinco casos aconteceram em bairros diferentes da Zona Sul. Os casos são investigados pela Polícia Civil.
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