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144 ANOS

Sentimento de participação comunitária é o diferencial de Santa Cruz

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

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Santa Cruz do Sul vive um bom momento, ao se levar em conta os indicadores sociais e econômicos. Recente levantamento feito pelo Centro de Liderança Política (CLP), considerando 65 indicadores, mostra que o município ganhou 12 posições no Ranking de Competitividade. Entre as 415 localidades com mais de 80 mil habitantes, a cidade-polo do Vale do Rio Pardo aparece na 123ª posição.

A prefeita Helena Hermany credita esse desempenho e os outros, que justificam a frase “Viver aqui é bom demais”, à forma como os santa-cruzenses atuam. “A comunidade é parceira. Quando precisa de algo, lança-se o desafio e todos se envolvem. Existe um sentimento de participação”, ressalta. E essa integração não fica restrita ao setor público, como os órgãos de segurança, Câmara de Vereadores, profissionais da educação; ela cita a atuação de um conselho comunitário voluntário, que contribui com ideias e soluções para eventuais problemas. O mesmo vale para os clubes de serviço.

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Dessa forma, conta a chefe do Executivo, é possível elaborar projetos para que o município torne-se ainda melhor para viver. Algumas dessas iniciativas são pensadas para ter repercussão regional. “Muitos encaminhamentos de projetos que fazemos é pensando de forma mais ampla, que possa atender aos interesses do Vale do Rio Pardo, já que somos referência em saúde e educação, por exemplo”, afirma Helena.

Mas, ao passo que cresce, Santa Cruz também enfrenta problemas de cidades maiores, que são inerentes ao desenvolvimento. Um deles é a questão da mobilidade urbana. Por isso, atualmente, um dos focos de atuação da Prefeitura é executar obras que possibilitem melhor fluxo de veículos e pessoas, evitando que seja perdido muito tempo no trânsito.

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A formação de um anel viário, com asfaltamento de vias como Dona Leopoldina, acesso na Linha Áustria, João Alves, chegando à Rua Bruno Pritsch, fará com que muitas das pessoas que trabalham no Distrito Industrial não precisem passar pela zona central, evitando os maiores problemas em horários de pico. Uma outra obra representativa é o viaduto no Arroio Grande, que deverá se iniciar no próximo ano, com objetivo de desafogar o trânsito.

Além disso, há projetos de pavimentação em bairros e no interior. A prefeita enfatiza que a equipe vai à comunidade para discutir quais vias têm maior urgência de atenção. Isso foi feito em Cerro Alegre e, mais recentemente, na Linha João Alves. Ruas no Motocross, Vale do Nazaré, bairros Esmeralda, São João e Aliança também estão entre as contempladas.

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A pavimentação, porém, vai além de uma obra de infraestrutura. Helena considera um projeto de cunho social quando fala na duplicação da BR-471, trecho municipalizado, que contará com passarelas para evitar que as crianças dos bairros vizinhos passem pela pista. Isso deverá evitar o risco de acidentes. “A obra beneficia as empresas, porque por ali passa grande parte da produção, mas também atende à segurança das pessoas, que são vizinhas, que trabalham por ali ou vão nos atacados para fazer suas compras”, explica.

Duplicação do trecho municipalizado da BR-471 também tem função social

Foco na tecnologia

A busca pela inovação, com melhor aproveitamento das novidades tecnológicas, está no foco do Município. A prefeita Helena aponta a Educação como exemplo. Foram investidos R$ 16 milhões para preparar o setor com equipamentos modernos. São telas digitais, em substituição do quadro e giz, chromebooks e notebooks para os professores.

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A área também recebeu investimentos com a ampliação de vagas, a partir da instituição da Escola Mãe de Deus, onde era o Santuário de Schoensttat, a ampliação no Bairro Aliança e a Emei que será instalada na Linha João Alves. “Também fizemos a busca ativa dos alunos no pós-pandemia, envolvendo visitas aos pais e conscientização, sempre com suporte do Cras, da Assistência Social e das demais secretarias”, acrescenta.

Prevenção

Em duas áreas a atenção especial tem sido a prevenção: saúde e segurança. A primeira tem projeto para incentivar a medicina alternativa, com acupuntura e ioga para a comunidade. Da mesma forma, ações como a abertura de novos postos têm sido incentivadas. O Central foi inaugurado e foram lançados os de Linha João Alves e do Bairro Aliança.

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Na segurança, a menina dos olhos é o Pacto Santa Cruz pela Paz. A iniciativa trabalha com crianças, jovens e famílias a ideia da resolução de conflitos de forma harmônica. “A prevenção é mais eficiente e mais barata. Estive no Mãe de Deus, e pediram algo que pudesse ocupar as crianças fora do horário de aula. Prometi que faremos ações no turno inverso na Escola Mãe de Deus, também promovendo cursos de qualificação”, antecipa. Helena reforça, no entanto, que não pode ser qualquer capacitação. Ela precisa estar voltada para as necessidades do mercado, o que faz com que a empregabilidade seja maior.

A unificação da Guarda Municipal com o setor de trânsito é outra medida com caráter preventivo. A intenção é que a equipe esteja pronta para orientar os santa-cruzenses. “Precisamos ter um trânsito que funcione, com qualidade, em que as pessoas não percam muito tempo. Então, esses profissionais podem assessorar”, projeta.

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Meio ambiente

Outra preocupação com o futuro refere-se à manutenção das características ambientais de Santa Cruz, com o Cinturão Verde e o Túnel Verde, na Rua Marechal Floriano. A ideia é ampliar o espaço e a estrutura, como foi feito no calçadão, com espaços maiores onde tem as tipuanas, de forma a impedir o dano às raízes e ao piso. Em determinadas partes, uma solução paliativa tem sido adotada, que é o desnível para evitar danos aos pedestres.

Um desafio foi proposto pela prefeita Helena aos moradores. “Gostaria que todo santa-cruzense desse um presente para a cidade no dia do aniversário. Cada um pode plantar uma árvore florida em sua casa, em seu jardim”, disse.

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O que vem por aí?

Com base no desenvolvimento atual e no que está projetado, a prefeita Helena Hermany acredita que Santa Cruz do Sul será um município mais próspero, com pessoas em harmonia e felizes. Elas viverão em uma terra com oportunidades de emprego, em que as crianças terão creche, escola de tempo integral, uma cidade com muitas árvores floridas e desenvolvimento tecnológico acessível a todos os cidadãos. “E que todas as crianças tenham a certeza de que estão crescendo e se desenvolvendo em uma cidade onde viver é bom demais”, finaliza.

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