O Progressistas do Rio Grande do Sul apresentou o primeiro nome na disputa ao cargo máximo do Estado. O senador Luis Carlos Heinze, natural de Candelária, será o candidato da sigla para o governo estadual. A decisão foi oficializada em convenções realizadas no fim de semana. E o parlamentar se diz preparado para concorrer.
Outra força dentro da sigla, a ex-senadora Ana Amélia Lemos, poderá postular o retorno ao Senado. Estaria, de acordo Heinze, em aberto a vaga para vice. “Se tivermos chapa pura, a Silvana (Covatti) pode ser a vice, mas devemos procurar uma composição. Já estamos falando com diversos partidos”, antecipa.
O futuro candidato apresentou a situação ao governador Eduardo Leite, pois o Progressistas integra o governo. “Temos um prazo para deixar o governo e assim faremos. O governador tem o propósito dele para o futuro e nós apresentamos o nosso.”
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Polêmica das vacinas
Foco de uma matéria do jornal Folha de São Paulo sobre a ação de lobistas no governo federal, em torno da tentativa da venda de vacinas contra a Covid-19, Heinze afirma que foi atacado por ter identificação com o presidente Jair Bolsonaro. “Estão falando mal do Bolsonaro, então dizem: ‘senador bolsonarista conversa com lobistas’. Não tenho nada a ver com esse assunto. Ninguém veio me oferecer vacinas para compra. Inclusive entrei com processo para que a Folha dê direito de resposta.”
O parlamentar gaúcho diz ter tido contato com laboratórios, especialmente para incentivo à produção de uma vacina nacional. “Conseguimos agilizar uma reunião de 16 empresas mais cinco ministérios. Isso demanda milhares de contatos para conseguirmos, mas o objetivo é fazer com que tenhamos condições para fazer imunizante no Brasil. Já temos três encaminhados, um de Ribeirão Preto, um do Rio de Janeiro e outro de Minas Gerais”, relata.
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Heinze também entende como perseguição a forma como está sendo conduzida a CPI da Pandemia. “Falam que o Brasil não está vacinando, mas estamos entre os que mais vacinam no mundo. Além disso, o G7 (grupo formado por sete senadores contrários ao governo) não tem deixado passar nossas proposições, como a de investigar o uso dos recursos da Covid enviado pelo governo federal para estados e municípios”, alfineta.
O senador reforça os números da distribuição de vacinas. De acordo com seu levantamento, o País já entregou mais de 215 milhões de doses e aplicou cerca de 177 milhões. “Aí, em Santa Cruz, a equipe da Helena Hermany recebeu 139 mil doses e aplicou 124 mil. Até o final de outubro, certamente, estarão todos com primeira e segunda doses.”
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Reformas
Além da reforma da Previdência, aprovada no início da gestão do presidente Bolsonaro, Heinze defende a aprovação das reformas administrativa e tributária. Considera que esses dois mecanismos vão fazer com que o Brasil consiga maior desenvolvimento e controle da inflação.
“Os empresários demonstram confiança no País. Em 2020, por exemplo, havia a previsão de uma inflação em torno de 9%, mas chegamos em torno de 4%. Os números são positivos na economia e sem corrupção. Passei por quatro presidentes e nunca vi nada como nesses dois últimos anos”, ressalta.
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