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Sempre superior

O primeiro jogo da decisão do Gauchão é o que se pode chamar de competitivo. A marcação do Brasil foi quase perfeita sem ser retranca. O Grêmio teve mais posse de bola, porém as situações de gol foram dos dois lados. A expulsão de Éder Sciola, lateral-direito do Brasil, abriu o caminho para liberdade de Everton. Clemer não conseguiu reestruturar o seu sistema defensivo com um jogador a menos. Na sequência, o Grêmio encaminhou o título acumulando gols até o quarto quando mais uma vez Renato mandou baixar a bola. A superioridade é imensa.

Esperança

Confesso que me assustei com o futebol apresentado pelo Santa Cruz no primeiro tempo contra o Grêmio Bagé. Assisti apenas o empate contra o São Gabriel quando o Galo perdia por 3 a 0 e conseguiu empatar. Os resultados posteriores com uma sequência de derrotas fizeram o técnico Hélio Vieira pedir demissão. O início de Marcelo Mabilia também não foi bom e a situação passou a ser constrangedora. Assim como foi o primeiro tempo do jogo de sábado. Sem estrutura definida, pouca qualidade e uma grande dificuldade de ter a posse de bola e controlar o adversário.

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O Bagé foi melhor. Um meio-de-campo mais consistente e com pouca qualidade proporcionaram as adversidades. A volta do vestiário trouxe duas alterações. Postura forte e continuidade na meia-cancha, onde estava carente. A entrada de Alessandro Paraná e Alex Goiano fizeram do Santa Cruz uma nova equipe. Nada contra os que saíram e sim pela mudança tática. O Galo passou a ter movimentos confiáveis. Perdeu um pênalti e levou um gol de contra-ataque. Mesmo assim, jogou o suficiente para empatar o jogo. A entrevista do técnico Mabilia criou uma nova esperança. Novas contratações e tempo para os acertos somam-se a isso para crer no futuro.

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