As atividades do processo de transição do governo do Rio Grande do Sul foram concluídas nessa quarta-feira, 30, com um seminário para a apresentação do trabalho realizado ao longo do último mês. O encontro ocorreu no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, com a participação do governador Ranolfo Vieira Júnior, do governador eleito, Eduardo Leite, e do vice-governador eleito, Gabriel Souza.
Desde o início de novembro, as equipes de transição se reuniram, diariamente, no Centro Administrativo do Estado, focadas na organização da continuidade da gestão e no plano de governo para a gestão 2023/2026, estruturado em uma cocriação com os partidos políticos. Além de Eduardo Leite e de Gabriel Souza, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, integraram as equipes.
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No seminário, o governador Ranolfo apresentou um painel sobre o panorama do Estado e as ações da atual gestão. Ao falar sobre o ajuste das contas, um dos maiores desafios dos últimos anos, alcançado por meio de reformas estruturais aliadas a uma política de privatizações e de responsabilidade fiscal, o governador relembrou o cenário encontrado logo no início do governo, com salários do funcionalismo sendo pagos com atraso e parcelados. “Hoje é um dia simbólico. Há exatos dois anos, o nosso governo voltava a pagar em dia os servidores do Executivo depois de 57 meses. E também no dia de hoje, pela primeira vez nos últimos tempos, estamos quitando o 13º salário de forma antecipada”, disse o governador.
Ranolfo também destacou o ineditismo da transição para um mesmo projeto de governo no Estado. “É a primeira vez, no período da redemocratização, que o Rio Grande do Sul vive a sucessão para um mesmo projeto de governo, com a continuidade dos objetivos. Esse é um processo de transição extremamente republicano e tranquilo, como deve ser. Um processo que nasceu ainda no início do ano, para que aquele que saísse vitorioso da eleição, independentemente de quem fosse, pudesse receber este mesmo tratamento que o governador eleito, Eduardo Leite, está recebendo por parte do governo”, disse Ranolfo.
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Diálogo com os partidos
Leite ressaltou a importância do processo de transição. “Um transição serena, transparente e responsável é um direito da sociedade”, afirmou. O governador eleito também agradeceu a colaboração dos partidos nos workshops e destacou que as contribuições e o resultado do diálogo serão colocados em sintonia com o plano de governo. “A nossa missão é melhorar a vida das pessoas e para isso o diálogo e a aproximação são importantes. O governo precisa estar permeável às diversas posições. Não se trata de incoerência termos posições antagônicas dentro de um mesmo governo, se trata de buscar atender a pluralidade da nossa sociedade e respeitar os pensamentos divergentes. A partir dessa construção coletiva poderemos liderar o Rio Grande do Sul em direção ao futuro, com decisão e entrega de resultados”, reforçou.
De acordo com Leite, se no primeiro mandato o objetivo foi o ajuste fiscal; no segundo, o foco será melhorar a performance do governo. Entre as ações da gestão 2023-2026, reiterou que a educação será a principal prioridade.
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Eixos de governo
Os workshops que ocorreram ao longo de novembro foram organizados pelo Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP), que também foi responsável pelo seminário final. Os encontros foram pautados no cenário atual e nos projetos para cinco eixos de governo: Social e Qualidade de Vida; Ambiental e Infraestrutura; Econômico; Fiscal e de Gestão; e Educação e Primeira Infância.
Os partidos que participaram da transição contribuíram com sugestões para os projetos, que foram objeto de diálogo e construção conjunta. As propostas foram chamadas de devolutivas. Coordenador político da transição e vice-governador eleito, Gabriel Souza agradeceu o esforço, o compromisso e o envolvimento dos participantes no processo. “Temos a responsabilidade de evoluir nos dados apresentados. A confiança dos gaúchos é inestimável e vamos devolver com muito trabalho”, afirmou.
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As siglas que apresentaram propostas para o próximo governo também participaram do seminário de consolidação final. Representantes de PSD, Podemos, União Brasil, PSB, PDT, Solidariedade, Mais Brasil, Cidadania, MDB e PSDB apresentaram considerações sobre o processo.
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