A semana será de definições sobre as mudanças no sistema de transporte público de Santa Cruz do Sul. Após a Administração encaminhar as alternativas apresentadas em estudo da Fundatec ao Consórcio TCS, a concessionária faz avaliações e cálculos, que devem basear reunião na quinta, 3, ou sexta-feira, 4, entre a organização, o Município e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Santa Cruz do Sul (Agerst).
O gerente do Consórcio TCS, Zaqueu Forgiarini, falou à jornalista Maria Regina Eichenberg, na Rádio Gazeta FM 107,9, sobre o assunto. Ressaltou que o foco deve ser a questão da tarifa, que está em R$ 4,45. “Se o estudo não for de maneira correta, pode atingir o bolso do usuário. Temos que trabalhar com redução de custo e frota para manter o IPK (índice de passageiros por quilômetro rodado) alto”, afirmou.
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Dentre as possibilidades indicadas no estudo estão a utilização de micro-ônibus em linhas e horários com menor movimentação de passageiros e a redução do número de cobradores. Atualmente, contou Forgiarini, colocar veículo leve a rodar não é possível, pois a licitação da concessão determina que seja com frota pesada. Teria que haver mudança contratual.
Sobre os cobradores, disse, são 67 e poderiam diminuir para 44. A intenção, frisam o secretário de Governança, Everton Oltramari, e o dirigente do Consórcio, não é promover demissões, mas não fazer recolocação conforme forem saindo. “A gente entende que todos precisam do seu emprego, que é importante estar trabalhando, mas o custo reduz um pouco e sempre dá reflexo no valor da tarifa. Acredito que, em Santa Cruz, não iremos perder 100% dos cobradores”, antecipou Forgiarini.
Outro assunto é o término do subsídio oferecido pelo Município, como forma de garantir a manutenção dos valores dos bilhetes. O prazo expirou em fevereiro e Oltramari adianta que uma das possibilidades que podem ser avaliadas é o rapasse dos valores mensais a serem pagos pela futura concessionária do estacionamento rotativo à Prefeitura. O prazo para que uma decisão sobre as ações que serão tomadas é inferior a 90 dias, definido durante acordo para o encerramento do estado de greve anunciado pelos trabalhadores do Consórcio TCS, no início de fevereiro.
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