Foi aberta oficialmente nesta sexta-feira pela manhã, junto à Escola da Família Agrícola (Efasc), em Linha Santa Cruz, a Semana dos Alimentos Orgânicos. A promoção é da Articulação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo (AAVRP). Estiveram presentes em torno de 150 pessoas entre estudantes, professores, técnicos e agricultores.
A ação da articulação contará com 18 atividades, entre seminários, debates, dias de campo, ao longo dos próximos 12 dias, em vários municípios da região, fechando no dia 5 de junho, com a expectativa de envolver diretamente cerca 1,5 mil pessoas.
Foi realizada uma mística organizada pela Efasc, com base na canção de Milton Nascimento e Chico Buarque “Cio da terra”, que aqueceu os participantes anunciando o que viria pela frente. Em seguida as entidades que formam a AAVRP se manifestaram sobre a importância da Semana dos Alimentos Orgânicos estar sendo feita de maneira conjunta e fortalecendo a AAVRP, formada por 21 entidades que trabalham com a produção orgânica e promoção da agroecologia na região.
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No painel que abriu os trabalhos da Semana dos Alimentos Orgânicos (SAO AAVRP/2019), foi abordada temática “A Agroecologia no contexto do Vale do Rio Pardo”, que contou com a contribuição da professora do PPGDR/Unisc, Virgínia Elisabeta Etges, do agricultor familiar agroecológico e fundador do “Grupo Eco da Vida” de Venâncio Aires (RS), Roque Finkler, e também outra componente do mesmo grupo, a egressa da EFASC e acadêmica do bacharelado em Agroecologia Uergs/AGEFA, Bruna Richter Eichler.
O trio abordou as suas respectivas e diferentes trajetórias pessoais, profissionais e institucionais junto a agricultura familiar camponesa na região, bem como suas experiências e vivências na produção orgânica e promoção da agroecologia no Vale do Rio Pardo.
A avaliação da abertura da Semana de Alimentos Orgânicos da AAVRP/2019 foi muito positiva, segundo um dos coordenadores, Adair Pozzebon. “Hoje é dia de celebrarmos a partilha e também aquilo que pensamos e fazemos em conjunto, para fortalecer ainda mais a AAVRP”. O agricultor familiar Roque Finkler destaca que o momento em que a região vem passando, com cada vez mais atividades e entidades se organizando em torno da produção orgânica e agroecológica, é fruto de uma luta histórica. “Essa luta sempre teve na produção de alimentos saudáveis uma possibilidade concreta de desenvolvimento”, aponta Finkler.
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