A Prefeitura planeja uma série de ações para receber a Seleção Brasileira nos jogos pelas eliminatórias do Mundial de basquete masculino. O Ginásio Poliesportivo Arnão vai sediar os duelos contra Porto Rico, no dia 23, às 19h30, e diante dos Estados Unidos, no dia 26, às 21h10.
O secretário de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte, Éverson Carvalho de Bello, concedeu entrevista ao programa Rede Social, apresentado por Leandro Porto na Rádio Gazeta FM 107,9, na tarde desta segunda-feira, 6. De acordo com ele, é necessário aproveitar um momento como esse. “A comunidade espera ações em conjunto com um grande evento esportivo. Vamos ativar tudo o que ocorre em torno do basquete no município”, destacou.
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Bello acredita que o maior número possível de modalidades deve ser ofertada às crianças, como já está acontecendo no programa ‘Colônia de férias’. No caso do basquete, haverão disputas de 3×3 em duas praças e também uma etapa do campeonato do Sesc. No dia 25, será montada a praça do basquete no Bairro Santo Inácio, com atrativos diversos, como oficinas de fundamentos técnicos e culturais, com uma palestra do escritor Guilherme Mazui e de prática musical, com breaking e hip-hop.
Mazui havia publicado o livro “Corinthians do Ary Vidal” e agora está lançando a continuação da saga com “7 mil dias. A volta de Santa Cruz do Sul à elite do basquete”. Na visão de Bello, os livros são fundamentais para manter a chama do basquete viva. “O trabalho de resgate do Mazui é importante para contribuir na memória do basquete, sendo uma história contada por gerações”, frisou.
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Ala-pivô do União Corinthians, Guilherme Teichmann é coordenador da campanha “Lugar de autista é em todo lugar”. Ele e o técnico Athos Calderaro são pais de autistas. Durante a Semana do Basquete, a campanha estará presente. Na opinião do jogador, as crianças podem se beneficiar com o diagnóstico precoce, para um acompanhamento que possa auxiliar no desenvolvimento.
As crianças estarão com os atletas na quadra e terão um momento de convivência esportiva. Segundo Teichmann, o basquete pode ser uma ferramenta de desenvolvimento para os autistas. “São vários níveis de autismo, alguns praticamente imperceptíveis. O esporte pode ajudar em qualquer uma das diferenças do espectro”, comentou.
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