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AGOSTO LARANJA

Semana da pessoa com deficiência motiva visita da prefeita a projetos assistenciais

Foto: Luiz Fernando Bertuol SECOM

Em Santa Cruz do Sul, duas estruturas mantidas com recursos da Prefeitura funcionam como um serviço de atenção integral a pessoas com deficiência: o Centro-Dia e as Residências Inclusivas. Nessa sexta-feira, 27, a prefeita Helena Hermany visitou as instalações dos espaços acompanhada pela diretora do Desenvolvimento Social, Priscila Froemming.

O primeiro local visitado foi o Centro-Dia, no antigo Centro Ocupacional de Deficientes de Santa Cruz do Sul (Codesc), na Rua Tiradentes. Ali são atendidas pessoas com deficiência de 18 a 59 anos, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. Elas participam de oficinas de música, leitura, jardinagem, artesanato e pintura, praticam atividades físicas e sessões de terapia ocupacional, acompanhados por uma equipe multidisciplinar. A gestão do espaço é da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), por meio de convênio com a Prefeitura.

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Com 65 inscritos, a frequência no Centro-Dia depende da família e da vulnerabilidade em que o usuário se encontra. Em razão da pandemia, atualmente o espaço recebe cerca de 22 pessoas por dia, mas já chegou a mais de 30. O programa está de mudança nas próximas semanas para uma nova casa, mais ampla, na Rua Carlos Trein Filho. “Gostei muito do ambiente, encontrei aqui uma energia muito boa, profissionais motivados, usuários animados com as atividades. Gostei do que vi, e o serviço deve melhorar ainda mais na nova casa”, afirmou a prefeita Helena Hermany.

Residências Inclusivas: cuidado 24 horas por dia

Na mesma Rua Tiradentes, em outro ponto, fica uma das duas Residências Inclusivas de Santa Cruz do Sul. O espaço se destina ao acolhimento de jovens e adultos com deficiência, que não tenham condições de autossustentabilidade ou retaguarda familiar. A casa, com capacidade para até dez pessoas, funciona como uma moradia, durante 24 horas, e a gestão acontece por meio de um termo de cooperação firmado entre o Município e o Hospital Ana Nery. A outra estrutura inclusiva existente na cidade fica no Vale do Nazaré, no bairro Santa Vitória, e tem oito vagas.

Uma equipe multidisciplinar com psicólogos, assistentes sociais, técnicos em enfermagem, higienizadores, cuidadores e cozinheiras revezam-se no atendimento aos moradores nos dois locais. “Santa Cruz do Sul com certeza é uma referência em serviços de acolhimento a pessoas com deficiência. Poucas cidades do Estado possuem estas residências inclusivas, por exemplo, gestões de outros Municípios vêm conhecer nosso programa. Nosso objetivo é ampliar ainda mais, além de manter a qualidade”, afirma a diretora Priscila Froemming.

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Para manter as estruturas, a Prefeitura investe cerca de R$ 2 milhões por ano.

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