A tão esperada chuva deve voltar a cair em toda as cidades do Vale do Rio Pardo nesta semana. Se o volume de água ainda não é suficiente para equalizar a estiagem, salvar plantações e alimentar mananciais, deve amenizar esta situação e trazer temperaturas mais baixas.
Conforme a meteorologista da MetSul, Estael Sias, nesta semana os modelos climáticos apontam para, pelo menos, dois episódios de chuva. “O primeiro deve ser nesta segunda, ainda pela manhã, mas de forma contida. A previsão indica de quatro a cinco milímetros de água. São chuvas espaças, céu nublado e um refresco na temperatura”, disse.
Além desta segunda-feira, 16, Estael trouxe projeções positivas e comentou que a chuva que deve atingir a região entre a noite de quarta para quinta-feira tende a persistir por boa parte do dia. “Os modelos apontam para 40 milímetros, alguns projetam até 60 milímetros de quarta até o final da manhã do outro dia. Nesse período a chuva deve ser mais forte, talvez seja a chuva mais forte deste mês, pois não houve volume significativo de chuva ainda na região, em março”, complementou.
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A meteorologista também lamentou que até o final deste mês, não há previsão para chuvas constantes. “No dia 27 há um volume de água previsto, mas nada expressivo. Hoje enfrentamos uma situação complicada em termos de estiagem. Essa chuva de quarta e quinta vai ser boa, mas não reverte o quadro.”
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Mês de abril terá precipitações constantes
Se março deve fechar com poucos dias contemplados com a chuva, a previsão para o mês de abril aponta para um cenário diferente. De acordo com Estael Sias, serão mais dias chuvosos e também mais bem distribuídos. “Dia 4 de abril deve voltar a chover. Os modelos estimam precipitação também nos dias 7, 11, 16 e 21. É o melhor intervalo se comparado com o verão, quando houve meses em que só tivemos chuva em três dias. Em abril, ela deve ser presente”, projetou.
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Essa regularidade sinalizada pelos estudos meteorológicos tendem a trazer benefícios para a natureza. “A chuva, quando é mais frequente, infiltra melhor na terra e gera efeitos positivos na lavoura. Além disso, serve para repor a umidade do solo, das plantas, para aos poucos ir repondo os níveis dos mananciais.”
Assim como o aspecto biológico, o físico também deve ser alterado com a presença constante da chuva. “Os campos que hoje estão amarelados vão ter uma mudança em abril. A temperatura deve diminuir, não teremos ondas de calor tão persistentes e, com isso, reduz-se os riscos de queimadas e incêndios. É um alento tendo em vista o que se passou neste verão”, finalizou a meteorologista.
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