Uma parceria entre a Prefeitura de Santa Cruz do Sul, a empresa Kopp Tecnologia, de Vera Cruz, e líderes comunitários de Rio Pardinho pode oferecer a solução para um antigo problema. O trevo que dá acesso ao distrito santa-cruzense, no entroncamento da RSC–287 com a Avenida Independência, é cenário de intenso movimento nos horários de pico da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A opção emergencial seria a colocação de semáforos.
Alunos da Unisc que acessam a Avenida Independência a partir da RSC–287 se programam para sair um pouco antes de casa. Isso porque certamente já sofreram atrasos nesse trevo. A estimativa do empresário e líder comunitário de Rio Pardinho, Hardi Lúcio Panke, é de que a demora seja de aproximadamente 20 minutos por veículo todo final de tarde. “Em número de pessoas, este é o trevo mais movimentado da região. Por ali passam dezenas de ônibus cheios de estudantes todos os dias. E todos sofrem com a tranqueira no local”, alerta Panke.
O que falta agora é a autorização do Daer e da EGR, responsáveis pela administração da rodovia
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Além dos minutos perdidos esperando, Hardi também relata diversos acidentes e até mortes nesse entroncamento. “É muito movimentado e, para não se atrasar, muitas vezes pessoas arriscam suas vidas cruzando a rodovia quando não existe total segurança”, explica. Diante dessa situação, o empresário decidiu agir. Foi até a Kopp em Vera Cruz e perguntou qual seria a melhor solução tecnológica para o problema. A resposta foi a mesma dada sobre o Trevo Fritz e Frida alguns anos atrás: sinaleiras.
A empresa, segundo Panke, se disponibilizou a realizar levantamentos e estudos técnicos para verificar qual a melhor possibilidade para esse ponto. “Pode inclusive ser um semáforo que só funcione em horários de pico, ficando com o amarelo piscante no resto do dia”, conta. A Prefeitura de Santa Cruz, afirma o líder comunitário, aprovou a ideia e autorizou as mudanças para o trevo. O que falta agora é a autorização do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que administram a estrada. Um oficio já foi enviado e agora aguarda-se resposta.
Panke ressalta que a solução para o trevo é um pedido antigo da população de Rio Pardinho. Além disso, afirma que ajudaria muito também os alunos da Unisc. “O ideal seria a construção de um viaduto, mas sabemos que isso é inviável nos dias de hoje. Por isso, pedimos essa solução emergencial, que seria o semáforo, para termos mais segurança e agilidade na nossa rotina diária.”
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