“Sem pistas concretas”, diz delegada sobre mulher desaparecida há mais de dois meses

Um único caso de desaparecimento, investigado recentemente pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), segue em investigação. Permanece um mistério o paradeiro de Isoldi Schmachtenberg, de 56 anos, que saiu da própria residência, no Bairro Aliança, por volta das 13h30 do dia 25 de março, e desde então não foi mais vista. Em busca de pistas que possam auxiliar, até o momento, os investigadores não encontraram qualquer indicativo concreto sobre o local onde a mulher poderia estar.

O caso se torna ainda mais complexo em virtude de problemas de saúde que Isoldi têm. De acordo com seus familiares, onde quer que ela esteja, pode estar desorientada por apresentar distúrbios mentais. Precisaria de ajuda para encontrar o caminho de volta para casa. “Ela tinha o hábito de sair quase todos os dias e comprar balas e salgadinhos em um mercado muito próximo, e voltar para casa. No entanto, neste dia, saiu, não retornou e ninguém mais a viu”, afirmou a delegada Lisandra de Castro de Carvalho.

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Isoldi tem 56 anos

Segundo os investigadores que atuam no caso, diversas diligências já foram realizadas a partir de pessoas que informaram terem visto Isoldi, mas todas sem sucesso. Câmeras de videomonitoramento em pontos onde a mulher poderia ter passado foram checadas, mas também não mostram movimentação de IsoldI. Até mesmo um levantamento em hospitais e albergues da cidade e região foi feito, mas sem indícios de sua passagem.

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Investigação segue

A dificuldade do trabalho policial fica por conta de ela possuir distúrbios mentais e não ter levado telefone celular. Sabe-se, porém, que ela saiu com pouco dinheiro de sua residência. Dentre as informações obtidas pelos investigadores está que esta não é a primeira vez que Isoldi tem um comportamento do tipo. Ela possui histórico de saídas repentinas de casa sem avisar familiares, passando vários dias fora, porém, nunca por tanto tempo.
Em uma dessas fugas, chegou a ficar dez dias desaparecida. Em outra oportunidade, estava na casa de parentes, em Candelária. Também já foi localizada em algumas rodovias da região, incluindo próximo a Rio Pardo, em um dos desaparecimentos. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil de Vera Cruz, onde ela também possui familiares.

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“Fizemos tudo que estava em nosso alcance. Averiguamos todas as denúncias, mas nenhuma se confirmou. Permanecemos em investigação na busca de que alguém a tenha visto e nos informe”, finalizou a delegada titular da Deam e DPCA. Há mais de dois meses, no dia 25 de março, Isoldi saiu de casa usando uma blusa curta vermelha e um calção azul.

Ela possui cabelos curtos e brancos e tem 1,63 metro de altura. Quem tiver visto Isoldi passar por algum lugar, ou possuir qualquer informação sobre onde ela possa estar, deve ligar ou mandar mensagem para os telefones (51) 3713 4340, (51) 9 8600 1946 ou (51) 9 8416 4590, que são da Deam. Pode-se também acionar a Brigada Militar, pelo 190 ou a Polícia Civil pelo 197.

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