Talento e dedicação são palavras-chave quando se busca uma posição de destaque no mercado de trabalho. No caso da santa-cruzense Ana Luisa Toillier, 42 anos, essa combinação veio acompanhada da constante vontade de sair da zona de conforto. Diretora de Marketing da América Latina na multinacional SanDisk, ela incorporou o sentido da palavra oportunidade. E, hoje, com residência fixa nos Estados Unidos, colhe os frutos de um trabalho que começou ainda em solo gaúcho.
Filha de Osvino e Silvinia Toillier, Ana estudou no Colégio Mauá entre 1976 e 1986. “Meus pais eram responsáveis pelo internato feminino. Então, o meu ‘playground’ era o próprio colégio”, recorda. Depois, concluiu o ensino médio na Fundação Evangélica, em Novo Hamburgo. Determinada, formou-se em Administração na Ufrgs em 1996 e, sete anos depois, conquistou o título de mestre pela instituição.
Inquieta, não parou de estudar. Era terminar um curso para começar outro e, nesse embalo, encontrou na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de Porto Alegre, a sua grande paixão. “Me identifiquei muito com o marketing, principalmente nas questões voltadas ao consumidor”, comenta. Também fez questão de aprofundar os conhecimentos em outras línguas. Sempre com a premissa de realizar um dos seus grandes sonhos. Ou melhor, dois: morar fora do País e seguir na área de marketing.
Dedicação
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Por se tratar de um mercado em que as melhores vagas estão nos grandes centros, Ana teve de deixar Santa Cruz do Sul para viver na agitada São Paulo por 13 anos. Por lá, ingressou na SanDisk em 2011 e assumiu o cargo de gerente sênior de Marketing para o Brasil. Dois anos depois, foi promovida a gerente de Marketing para a América Latina e não tardou para que assumisse o posto de diretora de Marketing. Foi nesse momento em que, mais uma vez, colocou um bocado de coragem na bagagem e partiu rumo aos Estados Unidos.
Responsável por gerenciar campanhas de publicidade, mídias sociais, pontos de venda e eventos, a administradora hoje trabalha com equipes espalhadas pelo Brasil, México e nos próprios EUA. Através do Home Office – sistema comum por lá –, encara uma rotina com reuniões via conference call e criação de projetos.
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