Nem Grêmio, nem Botafogo estavam interessados no jogo do Rio. Para o Grêmio, manter a distância do Corinthians parecia importante. Tanto o Renato como o Jair Ventura colocaram times reservas. O carioca fez o gol, e o Gatito pegou o pênalti batido pelo Marcelo Oliveira. Mais uma vez, os reservas tricolores não corresponderam. Corinthians e Santos agradecem. O foco é a Libertadores e a Copa do Brasil.
No Beira-Rio
O Internacional vinha numa sequência de vitórias e o adversário numa de derrotas. Beira-Rio lotado, astral nas alturas e repetição da equipe só podiam prospectar uma vitória. No primeiro tempo, foram escassas as situações do ataque colorado. A melhor chance foi do Londrina. As dificuldades têm de ser creditadas a uma boa marcação do adversário, principalmente no D’Alessandro e no Pottker.
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O segundo tempo começou forte e o gol acabou saindo na bola parada, com a conclusão de Víctor Cuesta. A defesa parecia tranquila, não fossem dois erros seguidos de marcação no lado direito. No segundo, veio o empate. Saem D’Alessandro e Pottker e entram Camilo e Nico López. Uma melhor movimentação com Camilo e a tendência mais qualificada nos passes no ataque acabaram na pressão forte sobre a defesa adversária. Mais uma vez, a bola parada e a excelência do zagueiro Klaus deram a vitória para o Beira-Rio tremer.
Não foi por falta de esforço que o ataque colorado não fez gols. Teve várias chances no segundo tempo, porém o dia era dos zagueiros, que acabaram decretando uma vitória justa.
As perguntas
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Afinal, Camilo e D’Alessandro podem jogar juntos? O Nico López deve ser reserva? Nem o Guto Ferreira tem as respostas. Segundo ele, depende do adversário. O D’Ale e o Camilo jogaram juntos um pouco na partida em Campinas. Lá, o jogo estava difícil contra o Guarani. O Nico entrou e criou a jogada do gol de Cláudio Wink. Sábado Nico participou nos dois lances, que criaram a bola parada para os gols do Klaus. Sem respostas, o certo é que o Internacional agora tem um banco de reservas qualificado para chegar lá.