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Sem dinheiro, hospitais da região pedem socorro

Está cada vez mais difícil a situação dos hospitais gaúchos em virtude do atraso nos repasses do Estado via Sistema Único de Saúde (SUS). No Vale do Rio Pardo, o caso mais crítico é o do Hospital Santa Bárbara (HSB), em Encruzilhada do Sul. Outros, como o Hospital Vera Cruz (HVC) e o Hospital Beneficente Sinimbu, também estão em apuros.

As dificuldades dos hospitais vêm gerando uma série de mobilizações e manifestações desde o ano passado. No entanto, os atos não obtiveram sucesso, como admite o presidente do Sindicato das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Filantrópicos e Religiosos do Vale do Rio Pardo, Celso Jair dos Santos Teixeira. “Os hospitais batem na porta do governo e nunca são atendidos. Não há nenhuma sinalização em receber os atrasados”, diz o dirigente.

O caso do Hospital Santa Bárbara é considerado o mais complicado da região, visto que a casa já tem até data para interromper os atendimentos pelo do SUS: 30 de maio. “Mais de 70% dos hospitais têm atraso nos honorários médicos e aqui não é diferente. A classe médica nos deu o aviso prévio de que vai parar de atender se não receber”, explicou o dirigente, que também é administrador do HSB.

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Conforme Teixeira, o Hospital Santa Bárbara sempre foi reconhecido por honrar com seus compromissos sem atrasos. “Nossa fama era de bom pagador. Durante décadas foi assim. Os fornecedores chegavam a fazer fila para comprarmos”, lembra. Hoje acontece  o oposto. Falta dinheiro para a compra de alimentos, medicamentos e materiais básicos, como seringas, por exemplo.

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