A duras penas, em jogos de doer os olhos de quem assistiu, o time do Internacional confirmou o retorno para a Série A. Pronto, acabou a Série B. Vencer os dois últimos compromissos, contra Goiás, neste sábado, e Guarani, no próximo, continua a ser uma obrigação dos jogadores. Aliás, até uma questão de honra para quem jogou tão pouco na recente sequência de cinco partidas sem vitória.

A direção do Internacional não pode perder tempo e tem de fazer já a reestruturação da equipe para os compromissos do ano que vem – Gauchão, Copa do Brasil e Brasileirão. E não adianta ser qualquer amontoado de jogadores de qualidade duvidosa para ruim, como foi a prática no ano do rebaixamento e neste. A torcida exigirá títulos nessas competições.

É certo que há sérias limitações financeiras no clube, mas em outros do mesmo tamanho do Colorado, elas também existem e alguns conseguem contornar os problemas com organização, bom estudo de mercado e lucidez nas negociações. Sem a pressão do acesso, agora o comando do Inter precisa evoluir na sua capacidade de planejar e colocar em prática um trabalho que devolva ao futebol do clube a sua grandeza.

Todos preservados

Renato Portaluppi resolveu poupar do jogo em Santos não apenas os titulares como também os reservas mais imediatos do seu time: Michel, Everton e Léo Moura. Não quer correr risco de baixa importante antes das finais da Libertadores. Ele diz que já tem a equipe titular para quarta-feira definida na sua cabeça e prefere manter as dúvidas ao Lanús e à imprensa. Decisão pertinente.

Do Galinho ao Inter

Artilheiro do Gaúcho Juvenil, o atacante Nícolas Morsch foi para um período de avaliações no CT da base colorada depois da participação do Santa Cruz na competição, junto com dois companheiros. Nessa sexta-feira, ele foi integrado de forma definitiva no elenco do juvenil do Inter.

Antes do Galinho, Nícolas passou pela Escola de Futebol Santa Cruz, conveniada do Grêmio. Excelente trabalho é feito na base dos vários clubes do município.

Bom fim de semana.