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Tribuna

Sem controle

Após encerrar a sessão dessa semana antes da votação por conta das manifestações contra os vereadores governistas, o presidente da Câmara, Bruno Faller (PDT), reuniu-se na sexta-feira com os presidentes dos sindicatos que representam os municipários. Na ocasião, garantiu que não vai recorrer a forças policiais para manter a ordem no plenário, mas pediu que os servidores fossem contidos. Os dirigentes alegaram que o movimento está fora do controle dos sindicatos.

Até quando?
Entre os vereadores, é grande a preocupação com a situação que se criou. Teme-se que, se a mobilização dos servidores persistir, a Câmara fique paralisada.

O feitiço…
Tão logo os trabalhos foram interrompidos na segunda-feira, nos corredores do plenário já se ouvia a avaliação de que o encerramento antecipado pode ter sido um tiro no pé da base aliada.

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…e o feiticeiro
A análise é a seguinte: ao encerrar a sessão, a Câmara mostrou aos servidores o poder que têm. Assim, há mais chances de o movimento inflar do que reduzir. A conferir na próxima sessão.

Ao pé do ouvido
Vereadores de oposição pretendem pedir a Bruno Faller (PDT) uma conversa a portas fechadas antes da sessão de segunda-feira. O que mais irritou os petebistas na última semana foi o fato de não terem sido comunicados previamente por Faller sobre a sua decisão de encerrar os trabalhos.

Exagerou
Houve quem, na base aliada, defendesse um procedimento por quebra de decoro parlamentar contra o vereador Elstor Desbessell (PTB). Durante o bate-boca da segunda-feira, o petebista disse a Faller que ele não tinha “culhões” para conduzir a sessão.

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Retaliação?
O Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum) recebeu denúncias de servidores da Prefeitura que alegam terem sido transferidos de função em retaliação a manifestações contra a lei dos vales feitas nas redes sociais.

Só quando precisa
À coluna, o secretário municipal de Administração, Vanir Ramos de Azevedo, negou que qualquer transferência tenha sido feita para punir servidores. Alegou ainda que transferências são corriqueiras: foram 141 desde o início do ano e três nos últimos 30 dias, uma delas a pedido do próprio servidor. “Nenhuma transferência ocorre sem necessidade devidamente comprovada”, disse.

Atrasado
A candidatura do ex-vereador Nilson Lehmen a deputado federal era desconhecida pelo coordenador regional de seu partido, o MDB. Na noite de domingo, Ivan Trevisan informou à imprensa que a sigla não tinha nenhum candidato na região a não ser Edson Brum e Tiago Bagiotto.

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Pelo jornal
Dias antes da demissão da secretária de Saúde, Renice Vaccari, vereadores da base aliada se queixaram ao Palacinho de terem ficado sabendo pela Gazeta da decisão do governo de transferir o plantão noturno do Cemai para o HSC.

Faltou ginga
Na avaliação de um aliado de Telmo, a demissão de Renice é a prova de que perfil técnico, embora imprescindível, não é o suficiente. O que faltou foi justamente visão política.

No radar
A possibilidade de o líder de governo, Gerson Trevisan (PSDB), assumir uma secretaria voltou a ser discutida nos últimos dias. O Palacinho está disposto, mas as chances de isso ocorrer agora ainda são pequenas. Ele próprio tem dúvidas se é momento.

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