O número de autuações pelo não uso dos equipamentos obrigatórios de segurança para crianças, em automóveis, é avaliado como baixo pelo Grupo Rodoviário da Brigada Militar de Santa Cruz do Sul. Em três anos, nas rodovias de abrangência do grupo, foram somente 80 em um universo de 24,9 mil infrações. Ao longo de 2012 ocorreram apenas 20 ocorrências, ou seja, uma para cada 415; já no ano seguinte, o número cresceu para 46, isto é, uma para cada 192. Já em 2014, o total de infrações por descumprimento ao artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi de apenas 14, ou seja, uma a cada 556. Neste ano houve somente uma autuação, registrada sábado na RSC-287.
Já no último domingo, um acidente que provocou a morte de uma menina de apenas 9 meses na RSC-153, em Vera Cruz, reacendeu o debate sobre a importância da segurança com os pequenos nos veículos. O caso, no entanto, foi uma exceção. Para o responsável pelo Grupo Rodoviário de Santa Cruz, sargento Marcelo Machado Lemos, a queda no total de infrações em 2014 comparada ao ano anterior pode ser explicada pela maior consciência dos pais. Além de garantir a proteção dos pequenos, os responsáveis não arriscam circular pela rodovia sem o uso do equipamento de segurança adequado.
PREOCUPAÇÃO ANTERIOR À MATERNIDADE
Publicidade
Alguns pais se preocupam em adquirir equipamentos de segurança para as crianças antes mesmo do nascimento dos filhos. É o caso de Caroline Doege, de 20 anos, e Jardel Gomes, de 28, de Santa Cruz do Sul. Dois meses antes de o pequeno Leonardo nascer, no dia 7 de novembro do ano passado, os pais de primeira viagem providenciaram o bebê conforto para inserir no carro. “Era uma das coisas que não podia ficar de fora da lista de compras”, assegura Jardel. Com isso, o pequeno deixou a maternidade já em segurança. O item, ao qual o menino teve boa adaptação, se tornou item indispensável para os passeios da família.
Publicidade
This website uses cookies.