Sem Douglas, o Grêmio teve dificuldades de se impor no primeiro tempo do Gre-Nal, ontem. Dispersivo e sem saída, ligando direto defesa ao ataque, ficou improdutivo. Acostumado com a posse de bola, principalmente quando joga na Arena, não facilitou, mas também não tirou proveito.
Inventor
A invenção do Celso Roth, colocando o William como meia no lugar do Alex, apesar de tirar o espaço de saída do Grêmio, também foi pouco produtiva.
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Primeiro tempo
O primeiro tempo, como sempre acontece em Gre-Nal, foi um jogo truncado, sem boas possibilidades dos dois lados. No início, facilitado pelas dificuldades do Grêmio na saída de bola, ficou a impressão de que o Internacional tinha um melhor desempenho. Aos poucos, porém, o Tricolor mobilizou melhor a marcação e o jogo ficou igual. Sem chances de gol, o 0 a 0 foi a fotografia justa do jogo.
Vontade
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No retorno do vestiário, as duas equipes voltaram um pouco mais abertas, o suficiente para se acreditar que o jogo poderia melhorar. Apareceram algumas jogadas com mais velocidade, porém sem objetividade. A rigor, melhorou, mas não muito. Até acontecer a briga.
No soco
Somando o nervosismo por ser Gre-Nal com o foco de ambas equipes, que têm interesses diferentes, a tendência seria de um jogo pesado. Chegou ao exagero. A briga começou entre Vitinho e Kannemann, porém o desfecho acabou acontecendo com Edilson e Rodrigo Dourado, que entrou de gaiato na briga, sendo expulso injustamente.
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Final do jogo
O Grêmio inclinou o campo com total domínio da bola na intermediária adversária. O Inter soube se defender com duas linhas de quatro e conseguiu conter a euforia do adversário. Pela disputa acirrada, o Gre-Nal foi truncado e violento em alguns lances, o que acabou tirando o brilhantismo de um jogo que poderia ser melhor tecnicamente. Afinal, o Grêmio é uma das boas equipes do campeonato e semifinalista da Copa do Brasil. O Inter vem em uma crescente e é também semifinalista da Copa do Brasil. Uma Arena com mais de 53 mil torcedores merecia um jogo melhor.
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