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Seleção masculina de vôlei supera Japão e encara Rússia na semifinal em Tóquio

A seleção brasileira masculina de vôlei sofreu mais do que o esperado, mas venceu o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/20, na madrugada desta terça-feira, 3, pelo horário brasileiro, na Olimpíada de Tóquio. Na semifinal, o adversário será o Comitê Olímpico Russo, algoz dos brasileiros na fase de grupos.

Contra os anfitriões destes Jogos, o Brasil tinha amplo favoritismo, por enfrentar um rival de pouco destaque recente em competições internacionais. A seleção oscilou mais do que o esperado nos dois primeiros sets e até levou um susto no segundo. Mas reagiu rapidamente, se impôs em quadra e deslanchou na terceira parcial.

“Já tínhamos o jogo na cabeça. Tivemos paciência no momento de dificuldade, de não rifar a bola. Conseguimos fazer o que havíamos pensado e planejado. A gente agrediu bastante no saque e dificultou bastante a vida deles. Essa foi a nossa estratégia para jogar contra eles”, comentou Wallace, em entrevista ao canal SporTV.

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Com o triunfo, os atuais campeões olímpicos seguem na busca pelo tetra nos Jogos de Tóquio. Na semifinal, vão enfrentar o Comitê Olímpico Russo, que eliminou o Canadá por 3 a 0. Foram justamente os rivais russos os responsáveis pela única derrota da seleção até agora em Tóquio, por 3 a 0, na fase de grupos. Curiosamente, a equipe feminina brasileira também enfrentará as russas na sequência, mas pelas quartas de final.

Brasil e Rússia costumam fazer grandes confrontos no vôlei. No masculino, o duelo mais doloroso na memória dos brasileiros foi a derrota de virada na final da Olimpíada de Londres-2012. No Rio-2016, no caminho até o ouro, os brasileiros levaram a melhor na semifinal. Em Tóquio, os russos também perderam apenas uma, para a França, que o time brasileiro venceu por 3 a 2.

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Brasileiros e russos vão decidir a vaga na final na quinta-feira. A outra semifinal terá os vencedores de Itália x Argentina e Polônia x França, que jogam ainda nesta terça-feira.

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Nesta terça, o técnico Renan Dal Zotto evitou poupar titulares no início do jogo, apesar das limitações do Japão. Sem surpresas, escalou a seleção com Wallace, Leal, Maurício Souza, Lucão, Lucarelli e Bruninho, além do líbero Thales.

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Com certa facilidade, o Brasil saiu na frente no primeiro set. Lucarelli, novamente, era a grande referência do time. O caminho só não foi mais tranquilo porque os brasileiros abusaram dos erros bobos, por afobação, e demoraram para abrir vantagem no placar. Mas, quando começou a ganhar confiança, Renan passou a dar chance para os demais jogadores. Ainda no set inicial, colocou três reservas em quadra: Maurício Borges, Alan Souza e Cachopa.

Para a segunda parcial, o treinador retomou com os titulares, que levaram um susto dos japoneses. Mais concentrados, abriram vantagem de até quatro pontos e lideravam o placar mesmo depois da metade do set. Eles aproveitavam os seguidos erros do Brasil no saque e contavam com o brilho do levantador Sekita.

Até que Lucarelli foi para o serviço e não decepcionou. A seleção virou para 18/17 e voltou a se sobrepor aos japoneses, até fechar o set. Mais confiante e calmo, o time brasileiro enfim passou a se impor em quadra sem sofrimento na terceira parcial. Assumiu a liderança do placar com rapidez e sustentou a dianteira sem correr maiores riscos até acabar o jogo.

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O maior pontuador brasileiro na partida foi Leal, com 16, seguido de Wallace, com 13. Pelo lado dos donos da casa, o principal destaque foi Yuki Ishikawa, responsável por 17 pontos.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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