A seleção brasileira feminina de futebol se classificou para as quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, nesta terça-feira, 27, ao vencer Zâmbia, por 1 a 0, e terminar na segunda colocação do Grupo F. O time da técnica Pia Sundhage somou sete pontos, assim como a Holanda, mas teve um saldo de gols menor (13 a 6). As holandesas bateram a China por 8 a 2.
Com o resultado, o Brasil vai enfrentar o Canadá, segundo no Grupo E, que empatou, por 1 a 1, com a Grã-Bretanha, nesta sexta-feira, 30, em Miyagi, pelas quartas de final. “Canadá é um time forte, organizado, mas nós temos um ataque veloz e a nossa defesa está muito bem. Sabemos que nas quartas não podemos errar”, disse Andressa Alves, a autora do gol da vitória.
Por causa de lesões e do uso do VAR, o primeiro tempo teve duração de 57 minutos. Os dez primeiros foram marcados por divididas ríspidas, jogadas rápidas e oportunidades dos dois lados. Se o Brasil quase marcou com Rafaelle e Bia Zaneratto, a Zâmbia assustou com Barbra Banda, forçando uma bela defesa de Bárbara.
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Aos nove minutos, ocorreu o lance que mudou o panorama da partida. Ludmila trombou com a goleira Nali e a jogada primeiramente prosseguiu, mas foi paralisada em seguida com a intervenção do VAR. A árbitra japonesa Yoshimi Yamashita, após analisar as imagens, marcou falta de Mweemba e aplicou o cartão vermelho na zagueira africana. Nali saiu machucada.
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Toda esta confusão durou oito minutos. Musonda entrou no lugar de Nali e, fria, foi mal na bola na cobrança de falta de Andressa Alves: 1 a 0, Brasil. A partir daí, Zâmbia perdeu força e o Brasil passou a dominar a partida, explorando lançamentos em velocidade.
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Aos 24 minutos, em um dos vários lances disputados com mais energia, Bia Zaneratto se machucou e acabou substituída, o que fez a partida ficar interrompida por pelo menos mais dois minutos. O Brasil foi para o intervalo com a vantagem mínima por não aproveitar as várias oportunidades que teve para ampliar o placar. Giovana, Rafaelle e Andressa Alves, que acertou o travessão, desperdiçaram boas chances. O time sentiu a falta de Debinha, poupada.
Mesmo com uma jogadora a mais, o Brasil não voltou bem para a etapa final, pois não soube aproveitar os espaços no campo adversário. Só foi melhorar com a entrada de Geyse, aos 18 minutos. Com velocidade pelas extremas, a atacante levou perigo para o gol africano, ameaçado anteriormente apenas em bolas paradas. A atuação apática do Brasil na parte final da partida entusiasmou a Zâmbia, que até se arriscou no ataque em busca do empate, mas não teve forças para obter seu gol.
Brasil 1 X 0 Zâmbia
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Brasil – Bárbara; Letícia Santos, Poliana (Bruna Benites), Rafaelle e Jucinara; Formiga (Júlia Bianchi), Angelina, Andressa Alves (Debinha) e Marta (Duda); Ludmila (Geyse) e Bia Zaneratto (Giovana). Técnica: Pia Sundhage.
Zâmbia – Nali (Musole); Belemu, Musase, Mweemba e Tembo; Lungu, Grace Chanda, Chitundu (Phiri), Lubandji e Kundananji (Katongo); Banda. Técnico: Bruce Mwape.
Gols – Andressa Alves, aos 18 minutos do primeiro tempo.
Árbitra – Yoshimi Yamashita.
Cartões Amarelos – Angelina e Phiri.
Cartão Vermelho – Mweemba.
Local- Saitama.
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