A seleção do júri do julgamento de Derek Chauvin, o ex-policial que enfrenta acusações criminais por seu papel na morte de George Floyd durante uma prisão que causou revolta em todo o mundo, continuou pelo segundo dia nesta quarta-feira, 10.
O juiz Peter Cahill, do tribunal distrital do condado de Hennepin, agendou três semanas para analisar jurados, ciente de que a maioria das pessoas soube de Chauvin e até assistiu o vídeo de testemunhas que o mostram se ajoelhando sobre o pescoço de Floyd durante quase nove minutos.
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Três jurados foram aprovados nessa terça-feira, 9, depois de dizerem que conseguem deixar de lado sua desconfiança de Chauvin: um homem branco que trabalha como químico em um laboratório de testes ambientais, uma mulher que pareceu ser de raça mista que disse estar “superempolgada” de atuar em júri e um homem branco que trabalha como auditor.
O julgamento, decorrente de acusações de assassinato e homicídio culposo, é visto como um caso emblemático de violência policial contra pessoas negras nos Estados Unidos, país no qual policiais raramente são considerados criminalmente responsáveis pela morte de civis.
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Chauvin, de 44 anos, é branco, e Floyd, que estava sendo preso pela suspeita de usar uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros, era um negro de 46 anos que cresceu em Houston e se mudou para Mineápolis.
Procuradores dizem que Chauvin deveria receber uma acusação adicional de delito preterdoloso, apesar das objeções dos advogados do réu – uma disputa que está transcorrendo em cortes de apelação enquanto o tribunal distrital segue adiante com a seleção do júri.
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