A Delegacia de Polícia Civil de Arroio dos Ratos finalizou, nesta sexta-feira, 29, o inquérito policial referente ao incêndio em uma clínica de reabilitação na cidade, no dia 21 de julho. Quatorze pessoas foram vítimas do incêndio, das quais sete morreram e duas estão gravemente feridas e internadas em hospitais de Porto Alegre.
Seis pessoas foram presas e indiciadas por homicídio, cárcere privado e lesão corporal. Segundo o delegado Pedro Urdangarin, os quartos da clínica tinham grades e cadeados, funcionando como celas. “Nenhum funcionário da clínica estava no seu interior no momento do início do fogo, fato que nos deixou claro o descaso com o atendimento dos internos”, explicou. O delegado também esclareceu que os documentos para funcionamento da clínica estavam em dia, como alvará e PPCI.
Conforme o Diretor do Instituto Geral de Perícias (IGP), Cleber Müller, os laudos iniciais indicam a origem do incêndio como criminoso, descartando a hipótese do fogo ter iniciado por curto circuito. “O fogo teve início no centro do quarto, provavelmente em um dos beliches na sua parte superior. Os laudos iniciais apontam que a causa das mortes foi asfixia por monóxido de carbono”, relatou Cleber Müller.
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Os seis indiciados foram presos durante as investigações e o inquérito será remetido ao Poder Judiciário ainda nesta sexta-feira. Nos próximos dias, a perícia deve concluir os laudos definitivos.
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