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Eleições Suplementares

Seis municípios gaúchos voltam às urnas neste domingo

Enquanto os prefeitos escolhidos em outubro do ano passado já governam há mais de dois meses, seis municípios gaúchos ainda estão sem mandatários eleitos. Somente neste domingo a população voltará às urnas para finalmente eleger os novos governantes. Os pleitos fora de época, oficialmente chamados de “eleições suplementares”, ocorrerão neste domingo. 

Uma dessas localidades fica na região serrana do Vale do Rio Pardo. Em Salto do Jacuí, o candidato mais votado em outubro, Lindomar Elias (PDT), não pôde assumir como prefeito. O pedetista teve o registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em razão de uma série de condenações: uma criminal, por crime contra a fé pública, por órgão colegiado da Justiça, outra por rejeição de contas de 2007 pela Câmara de Vereadores, e a terceira a partir de uma ação civil pública por improbidade administrativa. A Corte do Estado foi unânime ao negar o recurso apresentado pelo candidato.

Também haverá votação em Arvorezinha, Butiá, Gravataí, São Vendelino e São Vicente do Sul. Devido à anulação das eleições nesses municípios, os presidentes das câmaras assumiram como prefeitos. Os eleitores devem comparecer em suas seções com carteira de identidade, passaporte ou outro documento oficial com foto, das 8 às 17 horas. Segundo a Justiça Eleitoral, 737 pessoas tiveram suas candidaturas a prefeito impugnadas em todo o País.

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ARVOREZINHA

Por que a eleição foi anulada: a candidatura de Sergio Reginatto Velere (PDT), candidato que obteve mais votos, foi indeferida devido a um processo de 2008, no qual o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o considerou inelegível. Na época, o pedetista era prefeito e contratou serviços de uma oficina mecânica do município sem licitação.

Eleitores: 17,6 mil.

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Candidatos: Jaime Talietti Borsatto (PP)/Tiago Fornari (PP) e Rogério Felini Fachinetto (PDT)/Elisabete Musselin (PDT).

BUTIÁ

Por que a eleição foi anulada: Paulo Almeida (PT), candidato mais votado, teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) referentes ao período de 2009 a 2011, quando esteve à frente da Fundação Municipal da Saúde de Butiá. 

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Eleitores: 16,9 mil.

Candidatos: Daniel de Almeida (PT)/Luís Carlos Vieira (PSD) e Fernando Lopes (PP)/Jefferson Vieira (PSB).

GRAVATAÍ

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Por que a eleição foi anulada: o eleito Daniel Bordignon (PDT), teve seu registro indeferido pelo TRE por improbidade administrativa. Em 2012 ele foi processado por ter contratado, sem concurso público, 1.292 pessoas durante dois mandatos no comando da prefeitura.

Eleitores: 199,8 mil.

Candidatos: Rosane Bordignon (PDT)/Alex Peixe (PDT), Rafael Link (PSOL)/Luis Felipe (PSOL), Valter Amaral (PT)/Beatriz Pereira (PT), Marco Alba (PMDB)/Áureo Tedesco (PSDB), Izabel Lorenzini (PSB)/Dilamar Soares (PSD) e Sadao Makino/Ivan Misiuk (PSTU)

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SÃO VENDELINO

Por que a eleição foi anulada: o candidato mais votado, Régis Fritzen (PMDB), não pôde assumir em razão de ter sido condenado por improbidade administrativa quando foi prefeito. 

Eleitores: 1,9 mil.

Candidatos: Caren Dalcin (PMDB)/Jair Fernando Baumgratz (PMDB) e Evandro Schneider (PTB)/Margarete Maria Kurmann Gosenheimer (PTB).

SALTO DO JACUÍ

Por que a eleição foi anulada: o concorrente mais votado, Lindomar Elias (PDT), não conseguiu chegar à Prefeitura depois de ter acumulado três condenações: uma criminal, contra a fé pública, outra em 2007 por rejeição de contas pela Câmara de Vereadores e a última por improbidade administrativa. 

Eleitores: 9,2 mil.

Candidatos: Claudiomiro Gamst Robinson (PDT)/Jucemar Cecília de Moraes Zimmer (PMDB) e Altenir Rodrigues da Silva (PP)/Ronaldo Olimpio Pereira de Moraes (PP).

SÃO VICENTE DO SUL

Por que a eleição foi anulada: depois que suas contas do exercício de 2011 foram julgadas irregulares e de ter contra si condenações por crimes contra a administração pública, o candidato mais votado, Jorge Valdeni Martins (PTB), foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral. 

Eleitores: 7,2 mil.

Candidatos: Fernando da Rosa Pahim (PP)/Lidiandro Matteo Pozebon (PDT) e Paulo Sérgio Rodrigues Flores (PMDB)/Vagner Totti Martins (PTB).

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