A história da literatura está marcada pela criatividade e inovação de inúmeras escritoras talentosas. No Brasil, assim como no restante do mundo, muitas delas nunca receberam o devido reconhecimento por ajudar a desenvolver a cultura de seu país e por inspirar outros talentos. Por isso, neste Mês da Mulher, decidimos ressaltar 7 nomes de brasileiras que marcaram e influenciaram gerações com suas obras.
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Cora Coralina
Uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos, Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas nasceu em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás, e adotou para si o pseudônimo de Cora Coralina na hora de assinar suas obras. Mais tarde, ela decidiu assumir esse segundo nome no lugar do seu nome de batismo.
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Mesmo tendo estudado apenas quatro séries, Cora iniciou precocemente sua escrita e ainda na adolescência construía textos que ganhavam espaço no jornal de sua cidade e de outras cidades. Já na vida adulta, marcou a história da cultura do Brasil com textos de extrema qualidade. Foi premiada mais de uma vez, sendo um dos reconhecimentos de destaque o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores.
Julia Lopes de Almeida
Nascida em 1862, no Rio de Janeiro, a escritora foi fundamental no processo de criação da Academia Brasileira de Letras. Mesmo assim, não foi reconhecida como membro da ABL, perdendo seu assento para o marido, Filinto de Almeida.
Suas obras se tornaram clássicos, mas bateram de frente com o conservadorismo da sociedade. Entre elas, podemos citar: “A Viúva de Simões” (1897), “Livro das Donas e Donzelas” (1806), “A Intrusa” (1908), “A Árvore” (1916) e “A Falência” (1941).
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Rachel de Queiroz
Nascida na cidade de Fortaleza, no início do século XX, em 1910, Rachel de Queiroz, marcou a história da cultura brasileira ao ser a primeira mulher a entrar para a Acadêmia Brasileira de Letras em 1977.
Entre os muitos papéis que assumiu ao longo de sua vida estiveram o de jornalista e tradutora. Na imprensa, estreou no jornal “O Ceará”. Já a sua primeira obra literária a ganhar destaque nacional foi o romance “O Quinze”. O texto aborda a constante luta dos nordestinos contra a seca.
Foi vencedora de diversos prêmios e, assim como Cora Coralina, recebeu o Prêmio Juca Pato, em 1992. Morreu com 92 anos, em 2003, no Rio de Janeiro.
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Cecília Meireles
Cecília Meireles foi um dos maiores nomes da história da literatura em terras tupiniquins. Multitarefas, além de escritora, atuou como jornalista e professora, defendendo a educação do país e ajudando a desenvolvê-la. Nasceu no Rio de Janeiro, no começo do século passado, em 1901.
Entre os diversos poemas que criou e que encantaram o Brasil, estão as coletâneas: “Espectros” (1919), “Romanceiro da Inconfidência” (1953), “Solombra” (1963) e “Viagem” (1937).
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Conceição Evaristo
Mais um exemplo da força das escritoras brasileiras que atuam nos mais diversos campos, Conceição Evaristo é um dos maiores nome do movimento pós-modernista brasileiro e teve uma carreira acadêmica de destaque, sendo, entre outras coisas, pesquisadora-docente.
Atuou nos gêneros de romance, ensaio, conto e poesia. Suas obras possuem um viés de cunho social e uma das mais conhecidas entre elas, Ponciá Vicêncio, foi traduzida e publicada nos Estados Unidos em 2007.
Eliane Brum
Eliane Brum nasceu em 1966, em Ijuí (RS). Por ser uma jornalista e documentarista, suas obras incorporam uma visão única e reflexiva sobre a realidade.
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Escrito em 2006, “A vida que ninguém vê” ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de reportagem. Também é a autora de “Uma Duas” (2011), “O Olho da Rua” (2008), “A Menina Quebrada” (2014) e “Meus Desacontecimentos” (2014).
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