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Segurança será reforçada na Câmara de Vereadores

Na última segunda-feira, a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul viveu uma das sessões mais tumultuadas da sua 16ª legislatura. Bate-bocas entre os vereadores – e mais tarde com um jovem da plateia, que pediu a diminuição do salário dos parlamentares em “pelo menos 50%” – deixaram o clima quente e com momentos de rara tensão. Como era de se imaginar, a repercussão do que se passou anteontem na Casa do Povo terá consequências nas próximas semanas. A primeira delas será o aumento da presença de seguranças no local, algo raramente visto.

“No local onde o rapaz que se manifestou estava sentado, havia idosos. Ficamos com receio de que eles pudessem até se ferir. Por isso, a partir da próxima segunda a segurança da Câmara será reforçada, para que isso não volte a acontecer”, disse a presidente da Casa, vereadora Solange Finger, à Rádio Gazeta, ontem pela manhã. “Foi a primeira vez que a gente não conseguiu trabalhar na Câmara. Esse rapaz não entendeu o que estava fazendo ali”, acrescentou. Visivelmente preocupada com o ocorrido, ela afirmou que entende os anseios da comunidade, mas reiterou que as manifestações na Câmara têm regras que devem ser seguidas. 

“É um grito preso na garganta. O povo quer muitas mudanças. Mas o que vem acontecendo na Câmara não é da maneira certa. Quero que o povo venha mais na Câmara, e por isso estamos trocando de sede também, para que o povo venha acompanhar seu vereador. Mas temos um regimento interno. O cidadão procura o vereador da sua preferência, e este se manifesta em nome dele. É assim que funciona”, argumentou.

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