Polícia

Segurança nas escolas: Santa Cruz aposta em reconhecimento facial para evitar violência

O município de Santa Cruz do Sul tem investido no sistema de cercamento e videomonitoramento eletrônico para o reforço na segurança pública municipal. A implementação de tais equipamentos em escolas municipais fazem parte disso. Nas 47 instituições, entre Emeis e Emefs, 94 câmeras já foram instaladas – 47 de reconhecimento facial, dentro dos prédios, e outras 47 no lado de fora dos educandários, acompanhando a movimentação do entorno.

Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana de Santa Cruz do Sul, Valmir José dos Reis, afirmou que o município tem investido pesado em tecnologia para garantir o suporte adequado à população nesta área. “Nosso objetivo é multiplicar o que temos de recurso material e humano na área de segurança municipal, integrado com os demais órgãos”.

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Por ocasião das rematrículas nas escolas foi realizado um banco de dados com imagens de alunos, professores, diretores e pessoas que circulam dentro das instituições. A medida possibilita o controle da entrada e saída de pessoas não identificadas dentro das instituições. “Caso entre alguém fora do público escolar dentro das escolas vamos saber através do Centro Integrado de Comando e Controle (CEICC), que é um dos mais modernos da região Sul do Brasil e que a prefeitura colocou em funcionamento”.

As câmeras estão instaladas na entrada de todos os educandários municipais e registram o rosto de cada indivíduo que passa por elas. Juntamente com a imagem, o sistema também descreve características físicas (barba, por exemplo), estado emocional (se a pessoa está brava ou com medo) e, também, se usa acessórios, como óculos. Ao captar um rosto que não está cadastrado naquela comunidade escolar, o sistema alerta os agentes do CEICC, que passam a adotar as medidas necessárias.

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Além do investimento em tecnologia, o secretário lembrou das ações da Ronda Escolar. Realizada pela Guarda Municipal, a iniciativa mantém veículos em circulação no entorno das instituições de ensino durante o período de aula, e que são acionados quando as câmeras de videomonitoramento identificam qualquer anormalidade.

Conforme Reis, é natural que a população se inquiete diante dos episódios de violência em escolas de São Paulo e Santa Catarina. “Santa Cruz está investindo pesado em tecnologia e servidores. Estamos desenvolvendo um trabalho de ponta, tecnológico”, afirmou.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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