A partir de determinação do governador Eduardo Leite, uma reunião envolvendo as secretarias da Segurança Pública (SSP) e Educação (Seduc), com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), tratou nesta segunda-feira, 10, sobre a segurança no ambiente escolar e supostas ameaças que circulam nas redes sociais. Desde o ataque a uma escola infantil em Santa Catarina, na semana passada, o Departamento de Inteligência da Segurança Pública (DISP) e as agências de inteligência das forças de segurança do Estado monitoram o tema no RS. As aulas ocorrem normalmente em todo Estado.
O comando da Brigada Militar e a chefia da Polícia Civil também participaram do encontro, realizado na sede da SSP. Em função dos boatos, a BM reforçou o patrulhamento em áreas estratégicas. Durante encontro, também foi reforçada orientação para que não sejam compartilhadas imagens de ataques em escolas para não estimular atos de violência. A reunião serviu também para estreitar a comunicação, já permanente, entre órgãos da Segurança Pública, as Coordenadorias Regionais de Ensino (CREs) da Seduc e direções das escolas da rede.
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A Seduc ressaltou que tem monitorado intensivamente, a partir do diálogo com os órgãos de segurança, todas as suspeitas e boatos em circulação. A pasta ressaltou que não há qualquer alteração na rotina de aulas, e tranquilizou pais e professores para que sigam mantendo as atividades dos alunos normalmente. A Seduc relembrou ainda que trabalha a prevenção da violência no ambiente escolar por meio de programas como o Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (CIPAVE+), em parceria com as demais secretarias de governo, com atividades de conscientização e orientação.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul também apresentou medidas preventivas adotadas pela instituição, especialmente pelo Núcleo de Inteligência (Nimp), seu Cybergaeco e os Centros de Apoio Operacional. Além disso, reforçou a rede de comunicação entre os promotores de Justiça Regionais da Educação, que cobrem todo o território gaúcho, para análise de casos suspeitos.
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A SSP reforça que, em caso de suspeita, estão disponíveis para denúncia os canais da Brigada Militar (190) da Polícia Civil (197), e o Disque-Denúncia da secretaria (181), que funcionam 24 horas por dia. Não há necessidade de se identificar.
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