Moradores ribeirinhos e de áreas alagáveis de Taquari passaram essa terça-feira, 5, em alerta. Desde a madrugada, servidores da Prefeitura, da Defesa Civil, do grupamento do Corpo de Bombeiros e voluntários trabalham removendo famílias. A Brigada Militar também colocou as guarnições à disposição para auxiliar nas remoções.
Até a tarde desta quarta-feira, 6, eram 27 famílias desalojadas em Taquari, o que corresponde a 96 munícipes – moradores das localidades de Beira do Rio, Caramujo, Rincão, e dos bairros Praia e Passo da Aldeia. Conforme levantamento da Secretaria da Assistência Social, estão em casas de parentes e amigos, 11 famílias (25 munícipes). Os demais estão alojados em pavilhões no Bairro Praia. Voluntários do grupo de náutica também ajudam na remoção das famílias e resgate de pessoas ilhadas.
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A cota de inundação do nível foi alcançada no meio da tarde de terça-feira, com 8,5 metros de altura. Naquele momento, contabilizavam-se 36 pessoas desalojadas. Mas a mobilização iniciou bem antes disso, diante das notícias de cheia que chegavam da região mais alta do curso do Taquari.
O vice-prefeito Ramon Kern de Jesus Silva se manifestou por volta das 23 horas dessa segunda-feira, 4, através das redes sociais. Ele pediu que as pessoas das áreas de risco se deslocassem. No final da segunda-feira, a Defesa Civil do município e o grupamento dos Bombeiros passaram nas casas dos ribeirinhos do Bairro Praia avisando sobre a previsão de enchente.
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O trânsito foi bloqueado em algumas ruas do Bairro Praia, a partir da Praça da Xícara, para não comprometer o trabalho. “É um grave momento que estamos vivendo no Vale do Taquari, com a segunda maior enchente na região. As nossas equipes estão todas na rua para acolher os que estão passando necessidade no nosso município. Pedimos a solidariedade das pessoas para fazerem doações”, disse o prefeito André Brito.
As escolas municipais Timótheo Junqueira dos Santos, localizada em Rincão São José; Pequeno Aprendiz e Pedro Pereira Machado, de Amoras; tiveram as aulas suspensas, em virtude da impossibilidade do transporte dos alunos. Os professores enviaram atividades para os estudantes realizarem de forma remota.
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Ainda sobre a situação nos municípios vizinhos, foram disponibilizados leitos do Hospital São José. Na manhã desta quarta-feira, o nível do rio atingiu 12 metros, chegando a uma marca histórica. A água encobriu a avenida Getúlio Vargas, no acesso ao Bairro Praia, e submergiu as casas ribeirinhas. No Tingueté, no Bairro Colônia 20, as casas também ficaram debaixo da água do arroio, ocasionando mais uma marca da cheia histórica.
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