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Segunda fase de operação que impediu fuga do Presídio Central é deflagrada

A segunda fase da Operação Santo, que impediu o maior plano de fuga da história do Rio Grande do Sul, foi deflagrada nesta sexta-feira, 19. A ofensiva apura a participação de indivíduos presos como mentores e financiadores do plano. Foram cumpridas 18 ordens judiciais em oito cidades do Rio Grande do Sul. Os alvos são pessoas intimamente ligadas aos detentos. 

A estimativa é que a quadrilha tenha gasto pelo menos R$ 1,5 milhão para construir o túnel  que serviria para a fuga de detentos do Presídio Central. No dia 22 de fevereiro deste ano, a Polícia Civil prendeu nove pessoas pelo crime – eles seguem detidos.

Conforme informações da Polícia Civil,  os detentos investigados na segunda fase da Operação Santo são considerados de alta periculosidade.  Somados, os presos investigados possuem mais de 300 anos de condenação criminal.

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O delegado titular da 3ª Delegacia do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc),  Rafael Pereira, explicou que Tiago Benhur Flores Pereira, o Benhur, é considerado o principal mentor do esquema.

“Nesta segunda fase da operação busca-se mais provas do financiamento e planejamento do crime por parte dos quatro maiores líderes da organização criminosa, no interior da Cadeia Pública. Nesta segunda fase, busca-se a responsabilização dos mentores do esquema criminoso”, explicou.

Outros dois presos que financiaram a obra são Fabrício Santos da Silva, o Nenê, e Antônio Marco Braga Campos, o Chapolin. O quarto preso apontado como um dos principais líderes deste caso é Fábio Roberto Souza Nunes, o Capa, o antigo “prefeito” da facção no Pavilhão B.

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