A segunda principal data do comércio movimentou o centro de Santa Cruz do Sul no sábado, 7. O Dia das Mães, no domingo, 8, levou muitas famílias a fazer compras, reaquecendo departamentos que se viram diante de dificuldades causadas pela pandemia.
Após dois anos, esse foi o primeiro Dia das Mães sem restrições de lotação de espaços, sem uso de máscaras e com um bom avanço na vacinação. Por isso, a expectativa era de que as vendas se igualassem a patamares anteriores à Covid-19. Para o presidente do Sindilojas Vale do Rio Pardo, Mauro Spode, segmentos como vestuário, calçado e linha bazar tendem a pontuar mais. “Pelas informações que temos recebido, isso está se confirmando”, comenta.
Spode até se surpreendeu com o movimento nas ruas da zona central no sábado. “O pessoal veio cedo para as lojas, normalmente no sábado isso acontece depois das 10 horas.” De acordo com o presidente do Sindilojas, o Dia das Mães continua sendo a segunda principal data para o comércio, ficando atrás apenas do Natal. Entretanto, o Dia dos Namorados vem se aproximando para disputar o segundo lugar no ranking.
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Segmento de vestuário ganha força
Lilli Swarosky, proprietária da Lilli Boutique, situada em galeria na Marechal Floriano, citou que as vendas vêm melhorando significativamente desde abril. “Porque os primeiros meses, de janeiro e fevereiro, geralmente são mais parados. Agora está dando uma boa reagida. Está voltando praticamente ao que era antes da pandemia.”
A empresária completou que, para o Dia das Mães, as peças mais procuradas foram as blusas de lã. “E tem uma boa clientela que gosta de coisas com brilho também. A tendência é também de coisas mais brilhosas.”
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Encomendas a todo vapor
Na Padaria Roque Schuh, a preferência dos consumidores foi pelos combos oferecidos pelo estabelecimento. Depois de dois anos em que as pessoas evitaram se reunir, para evitar contágio pelo coronavírus, a venda de doces e salgados foi mais forte. “Trabalhamos neste ano com combo especial, que vem uma torta doce e uma salgada, isso foi o que mais saiu. Mas temos também unidades, e foram bem vendidas”, observou a funcionária Marta Tavares.
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Três vezes mãe
Na manhã de sábado, uma das famílias que foram ao Centro foi a de Bruna Corrêa, de 25 anos. Junto do marido Juliano Corrêa e dos três filhos, Emilly, de 5 anos, Enzo, 3 anos, e Ezequiel, 8 meses, Bruna aguardava com alegria pela comemoração de domingo, na casa da sogra. “Vamos para a casa da mãe dele, comemorar junto com ela e as irmãs, que também são mães”, afirmou no sábado.
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O filho do meio, o Enzo, comentou que faria no domingo uma surpresa para a mãe. Emilly disse que gostaria de comprar uma escova rotativa para Bruna. Para a mãe dos três, a data é muito importante. “Mãe a gente tem uma só, e depois que a gente perde, não tem como comemorar. Temos que aproveitar todos os dias.”
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