A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 12, a segunda fase da Operação Rêmora, que apura crimes licitatórios e de desvios de recursos públicos na aquisição de 424 lousas interativas adquiridas pelo município de São Leopoldo. O valor pago à empresa Smart Tecnologia superou os R$ 13 milhões. Um dos investigados é o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano e ex-prefeito de Estrela, Carlos Rafael Mallmann. Ele ainda não se pronunciou sobre o assunto.

De acordo com a investigação, Carlos Rafael Mallmann teria recebido valores de representantes da empresa para facilitar sua classificação no pregão da ata de registro de preços do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa). Na época do fato, ele não tinha qualquer vínculo com o governo do Estado.

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Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, além da autorização de bloqueio de valores em contas vinculadas a nove pessoas (físicas e jurídicas). Também são alvos da operação Marcelo Augusto Mallmann, que tem Cargo em Comissão com lotação no gabinete do governador Eduardo Leite, e Cliver André Fiegenbaum, que é diretor administrativo e financeiro da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan). O dono da Smart Tecnologia também é investigado, mas não está entre os alvos desta fase da operação.

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